Existe limite de valor para pagamento em moedas? Banco Central dá diretriz

Escolha as moedas colecionáveis e veja a mais valiosa

Nos últimos dias, uma situação inusitada chamou a atenção em São José, Santa Catarina. Um cliente decidiu pagar parte de um carro, que custava R$ 17 mil, utilizando somente moedas.

Apesar de a transação ter sido aceita pela concessionária, é importante entender até onde os comerciantes são obrigados a aceitar moedas e quais as regras que regem tal prática, especialmente quando o valor é significativo.

Moedas não precisam ser aceitas como pagamento por produtos de alto valor – Imagem: reprodução

Pagamento em moedas: diretrizes do Banco Central

De acordo com o Banco Central do Brasil, existe uma regra clara sobre o pagamento em moedas: os comerciantes são obrigados a aceitar pagamentos em moedas até o limite de R$ 191.

Tal quantia é calculada considerando o valor de face de cada moeda e estabelece que nenhum comerciante pode se recusar a aceitar até 100 vezes o valor de cada tipo de moeda.

Por exemplo, no caso de uma moeda de R$ 1, o limite de 100 unidades é equivalente a R$ 100. Para moedas de 50 centavos, esse mesmo limite corresponderia a R$ 50.

Ao somar os valores relativos a todas elas, chega-se ao máximo de R$ 191 que pode ser aceito por comerciantes, pessoas físicas e empresas em geral.

Quando a quantia em moedas supera os R$ 191, a aceitação fica a critério do comerciante. Isso significa que, em transações que envolvem valores maiores, como o caso do cliente que tentou utilizar R$ 17 mil em moedas, a loja não é obrigada a aceitar o pagamento.

Mesmo que a concessionária tenha optado por aceitar as moedas, essa decisão não é uma obrigação legal.

Além disso, os bancos têm as próprias diretrizes: eles são obrigados a receber até 100 moedas de cada tipo para transações, mas não há limites para depósitos, o que facilita a troca de moedas por cédulas.

Outro ponto importante levantado pelo Banco Central é o impacto de acumular moedas em casa. Quando as pessoas guardam moedas em vez de colocá-las em circulação, isso pode prejudicar a economia.

O estado precisa produzir mais moedas para atender à demanda, o que eleva os custos e encarece o processo de fabricação.

O Banco Central recomenda que aqueles que acumulam moedas façam trocas por cédulas ou realizem depósitos, ajudando assim a economia a funcionar de maneira mais eficiente.

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