Google e Apple se preparam para remover TikTok das lojas nos EUA em janeiro

Em um movimento que pode mudar drasticamente o cenário das redes sociais nos Estados Unidos, o Google e a Apple foram notificados para se prepararem para remover o TikTok de suas respectivas lojas de aplicativos em janeiro de 2025, caso a plataforma não seja vendida a uma empresa americana.

A determinação partiu de membros do comitê sobre a China no Congresso americano, que enviaram orientações diretas aos CEOs das big techs. A medida está alinhada com uma lei federal recentemente mantida que exige a venda do aplicativo pela ByteDance, sua atual proprietária chinesa.

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Google e Apple tem curto prazo para remover TikTok

O prazo estabelecido para a conclusão da venda é 19 de janeiro de 2025, com possibilidade de extensão por mais 90 dias. Se a transação não for concretizada, a plataforma enfrentará um banimento completo no mercado americano.

Os deputados John Moolenaar (Republicano) e Raja Krishnamoorthi (Democrata) também se dirigiram ao CEO do TikTok, Shou Zi Chew, solicitando a venda imediata do aplicativo, que atualmente conta com 170 milhões de usuários americanos.

Reação da ByteDance

A ByteDance, em resposta à pressão, apresentou um pedido de emergência ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Colúmbia, buscando um bloqueio temporário da lei. A empresa pretende ganhar tempo até que o caso chegue à Suprema Corte.

Questões de segurança nacional

A legislação em questão foi sancionada pelo presidente Joe Biden em abril, fundamentada em preocupações com a segurança nacional. As autoridades americanas alegam que o TikTok coleta dados confidenciais dos cidadãos, representando potencial risco de espionagem por parte do governo chinês.

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O caso marca um momento crucial na relação entre Estados Unidos e China no campo tecnológico, com possíveis repercussões globais para o futuro das redes sociais e do compartilhamento de dados entre países.

Impacto e posicionamento

A remoção do TikTok das lojas de aplicativos seria um golpe significativo para a ByteDance, que constantemente nega as acusações de compartilhamento de dados com o governo chinês. A empresa insiste na independência de suas operações e na segurança dos dados dos usuários.

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