Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, com falta de detalhes sobre estímulos na China

Por André Marinho

São Paulo, 13/12/2024 – As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa, com perdas de 2% nos índices acionários da China, em meio à decepção com a falta de detalhes sobre estímulos econômicos durante uma aguardada reunião de líderes do país asiático.

Na Conferência Central de Trabalho Econômico, as autoridades chinesas repetiram a mensagem principal que o Politburo já havia transmitido no começo da semana: a política fiscal será proativa e a postura monetária, “moderadamente frouxa”.

Para o ANZ, as promessas pareceram mais uma recapitulação de temas previamente anunciados do que um novo pacote para apoiar a economia. “A maioria das opções políticas já foram implementadas ou discutidas pelos ministérios em coletivas de imprensa anteriores, e a questão sobre os estímulo futuros não será sobre ‘o que’, mas sobe ‘o quanto’”, explica.

Diante da frustração, o índice Xangai Composto encerrou a sessão em queda de 2,01%, a 3.391,88 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,01%, a 2.070,42 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,09%, a 19.971,24 pontos.

Entre outras praças, o índice Nikkei cedeu 0,95% em Tóquio, a 39.470,44 pontos, diante de relatos de que o Banco do Japão (BoJ) estaria mais inclinado a manter juros na reunião da semana que vem. Por sua vez, o Taiex, de Taiwan, caiu 0,11%, a 23.020,48 pontos.

Exceção, o Kospi avançou 0,50% em Seul, a 2.494,46 pontos, no quarto dia seguido de ganhos. Os mercados sul-coreanos tentam firmar a recuperação do baque causado pela controversa lei marcial imposta temporariamente pelo presidente do país, Yoon Suk Yeol, na semana passada. Yoon é alvo de um segundo processo de impeachment, que deve ser votado no final de semana.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, baixou 0,41%, a 8.296,00 pontos.

Contato: [email protected]

O post Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa, com falta de detalhes sobre estímulos na China apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.