Neuralink, a empresa liderada por Elon Musk, anunciou avanços promissores em relação ao seu implante cerebral. A empresa relatou que, em seu segundo paciente humano, não observou retração dos fios do implante, um problema que havia afetado o primeiro paciente. O implante, um chip inserido no cérebro, permite que pacientes paralisados controlem dispositivos, naveguem na internet e joguem videogames usando apenas o pensamento.
No primeiro paciente, algumas das conexões do implante se retraíram semanas após a cirurgia, reduzindo a capacidade do dispositivo de receber sinais cerebrais. Para o segundo paciente, chamado Alex, a Neuralink implementou medidas para evitar esse problema, incluindo a redução do movimento cerebral durante a cirurgia e a diminuição do espaço entre o implante e a superfície do cérebro.
Até o momento, a empresa não observou nenhuma retração dos fios em Alex. Quanto ao primeiro paciente, a Neuralink modificou um algoritmo para melhorar a forma como o implante detecta e traduz sinais cerebrais, o que resultou na estabilização dos fios e na recuperação da funcionalidade do dispositivo.
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Agora é tudo na cabeça!
Elon Musk revela retomada de implantes cerebrais da Neuralink em humanos
Implante da Neuralink já surte efeito em paciente
Semanas após sua cirurgia em julho, Alex já conseguiu usar um software de design auxiliado por computador (CAD) para projetar um suporte personalizado para o carregador de seu implante Neuralink. O suporte foi impresso em 3D e adicionado à sua configuração. Ele também conseguiu usar o implante em conjunto com um joystick operado pela boca para jogar Counter-Strike 2 com mais eficiência, pois agora pode se mover e mirar ao mesmo tempo.
A Neuralink está trabalhando para tornar seu chip capaz de decodificar múltiplos cliques e movimentos, oferecendo funcionalidade completa de mouse e controle de videogame. A empresa também está desenvolvendo algoritmos que podem reconhecer a intenção do usuário de escrever à mão, o que permitiria uma entrada de texto mais rápida e facilitaria a comunicação para pessoas que não podem falar, como aquelas com ELA.
Por fim, a Neuralink planeja dar a seus implantes a capacidade de interagir com o mundo real, para que as pessoas possam usá-los para mover sua própria cadeira de rodas ou uma mão robótica para se alimentar ou se limpar.
MODERNA
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Fonte: Neuralink
