O Google (GOGL34), controlado pela Alphabet, processou na quinta-feira (12) a Latam Airlines — sediada no Chile — em um tribunal federal norte-americano em San Jose, na Califórnia. O objetivo é obter uma declaração de que os tribunais brasileiros não podem forçar a gigante da tecnologia a remover um vídeo do YouTube, publicado nos EUA, que acusa um funcionário da companhia aérea de abuso sexual de uma criança.
No processo, o Google afirmou que a Latam está tentando “contornar” as proteções à liberdade de expressão previstas na Constituição norte-americana, ao processar a companhia no Brasil com a intenção de forçar a remoção global do vídeo.
O porta-voz do Google, José Castaneda, disse em comunicado que a empresa “há muito tempo apoia o princípio legal de que os tribunais de um país têm jurisdição sobre o conteúdo disponível naquele país, mas não sobre qual conteúdo deve estar disponível em outros países”. As informações são do Money Times.
Procurada pelo BP Money, a Latam não respondeu imediatamente ao pedido de comentário sobre as alegações do Google.
Barclays vê aumento de risco regulatório para Google
Os analistas da Barclays estão aumentando os riscos regulatórios da Google da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) à medida que o caso antitruste de busca do Departamento de Justiça dos EUA se aproxima de uma decisão, disse o Investing. com. É possíveis que as medidas corretivas entrem em vigor já em Outubro de 2025.
Durante o acompanhamento dos argumentos finais, os analistas da Barclays saíram com visões mistas. “Ouvimos o dia inteiro de argumentos finais e certamente houve momentos em que nos sentimos muito pior do que antes, e outros momentos em que nos sentimos melhor, em termos de impacto no preço das ações da GOOGL”, disse um analista do Barclays.
Uma decisão é esperada para o fim de Julho ou início de Agosto. Qualquer medida que venha a ser tomada tem que se iniciar após 60 dias.
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