Modelos de IA da Apple batem de frente com soluções do Google e do Alibaba, após melhorias

A Apple anunciou ontem, durante a WWDC25, novas versões de dois dos seus modelos de inteligência artificial por trás da Apple Intelligence, sendo que uma delas poderá ser integrada por desenvolvedores aos seus apps com a ajuda do framework Foundation Models, como comentamos aqui.

Ainda ontem, a empresa colocou no ar uma página no seu site oficial que detalha as novidades, as quais giram em torno dos modelos Apple On-Device e Apple Server. A empresa até mesmo os comparou com modelos de empresas rivais em uma série de tarefas, nos dando uma melhor noção da sua performance real depois desses ajustes mais recentes.

Segundo os avaliadores humanos da empresa, o primeiro modelo, que roda de forma completamente local, consegue gerar texto de forma “comparável” a modelos de tamanho semelhantes de companhias como o Google (Qwen-2.5-3B) e o Alibaba (Gemma-3-4B), embora nem sempre consiga batê-los.

Além de gerar texto, vale notar, o Apple On-Device também cuidará dos recursos das Ferramentas de Escrita (Writing Tools), o que inclui opções como “Resumo” e “Redigir”.

O segundo modelo, que roda em um servidor da Apple através do Private Cloud Compute, por sua vez, não conseguiu agradar tanto os avaliadores, que ainda preferiram o Llama 4 Scout (da Meta) em um teste de análise de imagens. Isso também significa que ele ficou atrás de modelos de companhias como o Google, a Anthropic e a OpenAI, que bateram a solução da empresa da Mark Zuckerberg em testes semelhantes.

Ambos o modelos, porém, apresentam melhorias de usabilidade e eficiência em relação aos seus antecessores, além de entender um número maior de idiomas — incluindo o português europeu.

Para tornar isso possível, a Apple ampliou o banco de dados que usa para treinar modelos de IA com novos dados de imagens, PDFs, documentos, manuscritos, infográficos, tabelas e gráficos. A empresa também garantiu que segue desenvolvendo essas ferramentas com os seus valores fundamentais em mente, o que inclui um grande foco em privacidade.

via TechCrunch

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