O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (21) com queda de 1,59%, aos 137.881,27 pontos. O dólar comercial subiu 0,43%, a R$ 5,64.
Após o recorde da véspera, o Ibovespa passou a operar em território negativo no pregão. O movimento é considerado natural e reflete a realização de lucros por parte dos investidores.
“a descoberta de focos de gripe aviária gerou certo burburinho no mercado, mas não chegou a impactar fortemente as empresas do setor neste primeiro momento”, disso Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital.
Além disso, preocupações em relação ao cenário fiscal dos Estados Unidos — incluindo discussões sobre o teto da dívida e déficits elevados — aumentaram a aversão ao risco nos mercados globais.
Outro fator de pressão são as tensões no Oriente Médio, que impulsionam os preços do petróleo. A alta da commodity tende a afetar a inflação global, o que pode levar os bancos centrais a manter políticas monetárias restritivas por mais tempo do que o esperado.
O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, ficar com menos 0,51%, aos 99,62 pontos.
A Raízen (RAIZ4) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 5,95%. Logo atrás, Cosan (CSAN3) e Petroreconcavo (RECV3) registraram altas de 1,32% e 1,21%, respectivamente.
Já na ponta negativa, Marcopolo (POMO4) liderou as perdas, caindo 6,94%. Em seguida, vieram Vamos Locação (VAMO3) e Ultrapar (UGPA3), com perdas de 6,60% e 6,33%.
Índices do exterior fecharam em queda
Os principais índices europeus tiveram desempenhos negativos nesta quarta-feira (21). O índice DAX, de Frankfurt, valorizou 0,34%, enquanto o CAC 40, de Paris, caiu 0,40%. Já o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,04%.
Em Wall Street, os índices S&P 500 e Nasdaq recuaram 1,61% e 1,41%, respectivamente. Já o Dow Jones caiu 1,91%.
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