Dois tripulantes da embarcação de treinamento de cadetes morreram após o choque. Informações preliminares apontam para “problemas mecânicos”.Dois tripulantes de um navio de treinamento da Marinha do México que se chocou na noite de sábado com a Ponte do Brooklyn, na cidade de Nova York, morreram em decorrência dos ferimentos, informou na manhã deste domingo (18/05) o prefeito Eric Adams.
“Esta noite, o barco Cuauhtémoc, da Marinha mexicana, perdeu a eletricidade e colidiu com a Ponte do Brooklyn. Neste momento, das 277 pessoas a bordo, há 19 feridas, duas das quais estão em estado grave, e outras duas infelizmente faleceram em decorrência dos ferimentos”, disse Adams na rede social X.
A Marinha mexicana confirmou as duas mortes em um comunicado e se referiu a um “relatório oficial atualizado de 22 tripulantes feridos, dos quais 11 foram diagnosticados como em estado delicado e nove, estáveis”, números que são maiores do que os relatados pela prefeitura da cidade de Nova York.
O Cuauhtémoc colidiu com a ponte pouco depois das 20h, quando ainda estava claro, por razões que permanecem desconhecidas, quebrando todos os três mastros. Várias pessoas conseguiram gravar a colisão em seus celulares.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, repercutiu a notícia em sua conta no X, enviando seu apoio às famílias dos mortos e afirmando que “a Secretaria da Marinha, com o apoio das autoridades locais, está cuidando dos feridos”.
Indícios de problemas mecânicos
Autoridades federais de transporte dos Estados Unidos estão investigando o acidente, e informações preliminares apontam para “problemas mecânicos” com o navio.
O prefeito de Nova York agradeceu aos serviços de emergência pela rápida resposta, que ajudou a “evitar que o acidente piorasse muito”, e confirmou que a Ponte do Brooklyn está aberta ao tráfego após uma inspeção preliminar não ter indicado danos estruturais.
O Cuauhtémoc, que zarpou pela primeira vez em 1982, chegou à Big Apple no último dia 13 de maio para uma missão de diplomacia pública, treinamento naval e promoção cultural. Seu próximo destino era a Islândia.
O navio deixou o porto de Acapulco em 6 de abril, para visitar 22 portos em 15 países. A expedição é a fase final da formação dos cadetes, alunos da escola naval.
O roteiro incluía paradas na Jamaica e em Cuba. Depois, o navio seguiria para Islândia, França e Escócia, entre outros países. Seriam 254 dias de viagem ao todo.
md (EFE, ots)
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