Na matéria divulgada às 17h47, havia uma incorreção sobre o dia do último recorde de fechamento na bolsa. Diferentemente do divulgado, isso ocorreu na terça-feira, 13, não na segunda, 12. Segue abaixo o texto correto.
O Ibovespa teve um dia de variação restrita, de cerca de mil pontos entre a mínima (138.320,61) e a máxima (139.408,29) do dia, em que saiu de abertura aos 138.424,96 pontos. No fechamento, mostrava ganho de 0,66%, aos 139.334,38 pontos, superando o recorde de encerramento desta terça-feira, 13, então perto do limiar dos 139 mil pontos, a 138,9 mil. O giro financeiro desta quinta-feira ficou em R$ 25,2 bilhões, após ter avançado ontem por conta do vencimento de opções sobre o índice – amanhã, será a vez do vencimento de opções sobre ações. Na semana, o Ibovespa sobe 2,07% e, no mês, ganha 3,16% – no ano, a alta é de 15,84%.
O suporte ao índice foi assegurado pela principal ação da carteira, Vale ON, que fechou em alta de 1,00% e por parte das ações de grandes bancos, à exceção de BB (ON -1,21%), e tendo Itaú (PN +1,34%) e Bradesco à frente (ON +0,68%, PN +0,99%). Petrobras também tentou se firmar no campo positivo à tarde, com a ON em alta de 0,32%, mas a PN um pouco abaixo da estabilidade (-0,13%) no fechamento.
Os índices de ações em Nova York tiveram ajuste discreto, com variações entre -0,18% (Nasdaq) e +0,65% (Dow Jones) no fim da sessão, em dia de correção mais forte no petróleo, em baixa superior a 2% no Brent e no WTI. O dia foi de ajuste negativo nos rendimentos dos Treasuries, mas, por aqui, a curva do DI virou e chegou a subir à tarde, mas encerrou em baixa. O dólar à vista fechou em alta de 0,82%, a R$ 5,6788.
“No Brasil, o varejo veio abaixo das expectativas, ampliando a percepção de um PIB mais fraco no primeiro trimestre. A combinação de fluxo externo desfavorável, ajuste de posições locais, assim como dados domésticos menos favoráveis, contribuiu para a retomada de força da moeda americana”, resume Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
Na ponta ganhadora do Ibovespa na sessão, Yduqs (+6,82%), BRF (+4,78%) e Vivara (+4,68%). No lado oposto, CVC (-6,72%), Azul (-5,00%) e IRB (-3,37%).
“Teve dado importante sobre preços ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, mostrando que, por enquanto, as empresas estão absorvendo os efeitos, os custos das tarifas mais altas”, diz Patrícia Krause, economista-chefe para América Latina da Coface. “No cenário doméstico, há rumores sobre novos pacotes de medidas, que poderiam envolver aumento de gastos, apesar do desmentido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que reiterou também o compromisso para o cumprimento da meta fiscal.”
Na agenda de resultados corporativos, destaque para o balanço da Eletrobras, divulgado na noite de ontem, que fez as ações da empresa se descolarem do desempenho positivo do setor elétrico na sessão. No fechamento, Eletrobrás ON mostrava perda de 3,22% e a PNB, de 3,13%, enquanto os ganhos no segmento chegaram a 3,13% (Cemig PN, na máxima do dia no encerramento da sessão).
“Ainda que o resultado tenha sido ruim, atingido principalmente por uma estratégia agressiva na comercialização, que obrigou a empresa a comprar energia no mercado de curto prazo para honrar os contratos firmados, vejo uma boa oportunidade de compra com a queda nas ações da Eletrobras”, avalia Bernardo Viero, analista na Suno Research.
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