
O Banco Pine (PINE4) começou 2025 mantendo a trajetória de crescimento expressivo. Após encerrar 2024 com o maior lucro anual de sua história, somando R$ 258 milhões, a instituição financeira apresentou mais um trimestre robusto: entre janeiro e março deste ano, o lucro líquido alcançou R$ 73,5 milhões — uma alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse desempenho é resultado direto da estratégia adotada pelo banco: ampliar a diversificação dos negócios e priorizar segmentos com maior potencial de rentabilidade. O resultado operacional refletiu esse foco, somando R$ 153 milhões no trimestre, um salto de 40% na comparação anual.
No crédito, a expansão foi generalizada. A carteira total atingiu R$ 15,4 bilhões, crescimento de 32% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Dois motores puxaram esse avanço: o Atacado, com foco em grandes empresas, e o Varejo Colateralizado, que reúne linhas como crédito consignado, antecipação do saque-aniversário do FGTS e cartão benefício.
A carteira do segmento de Atacado somou R$ 6,1 bilhões em março, alta de 26% sobre o ano anterior. Dentro dela, o crédito para grandes empresas teve destaque, com crescimento de 40%. Os setores que mais contribuíram foram agronegócio, mercado imobiliário e energia.
“Temos focado nosso crescimento no Atacado em Grandes Empresas, segmento onde temos observado melhores oportunidades de margem e cross-sell e de operações estruturadas e colateralizadas. Seguimos com presença e times dedicados em setores representativos da economia, como o Agronegócio, Imobiliário e Energia, que somados representam aproximadamente 57% de nossa carteira e cerca de 35% do PIB nacional.”, destacou Rodrigo Pinheiro, diretor-executivo do Banco Pine.
Expansão no consignado privado impulsiona nova fase do Pine
No Varejo Colateralizado, o avanço foi ainda mais expressivo. A carteira chegou a R$ 9,3 bilhões, 35% acima do mesmo trimestre de 2024. Além do crescimento em volume, a rentabilidade também aumentou, impulsionada pela mudança no mix de produtos, com maior peso para linhas de crédito com margens superiores.
O banco também começou, em abril, a operar no mercado de consignado privado — uma aposta estratégica para os próximos meses.
“Estamos preparados para atuar no Consignado do Trabalhador. Já iniciamos o reforço de time, tecnologia e uma esteira robusta para atuar tanto no B2B quanto no B2C. Este produto tende a ganhar tração ao longo de 2025, aumentando o spread médio da carteira e, consequentemente, a rentabilidade da vertical de Varejo Colateralizado.”, ressalta Clive Botelho, membro do comitê executivo do Banco Pine.
No lado do passivo, a instituição também se fortaleceu. Os recursos captados somaram R$ 18,5 bilhões no fim de março, crescimento de 28% em um ano. O patrimônio de referência subiu 30%, atingindo R$ 1,8 bilhão, e o banco manteve posição confortável de liquidez, com caixa livre de R$ 1,8 bilhão.
“O primeiro trimestre do ano foi marcado pela entrega consistente de resultados, com recordes de resultados consecutivos. A estratégia de diversificação de negócios possibilita seguir crescendo e entregando níveis de retorno saudáveis, sustentáveis e vamos continuar a colher frutos do nosso contínuo foco em alocação de capital e eficiência operacional e do investimento em times e pessoas.”, concluiu Noberto Pinheiro Jr, diretor-executivo do Banco Pine.
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