Criptomoedas têm potencial de proteger investidores, aponta estudo do BIS

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Ativos digitais / Divulgação

Analistas do BIS (Banco de Compensações Internacionais) publicaram recentemente um relatório em que reconhecem o potencial do bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas como ativos de proteção em países que enfrentam desvalorização cambial. O estudo também destaca a diversidade de casos de uso para os ativos digitais.

No relatório, os analistas mapearam e quantificaram os fluxos de investimentos em criptomoedas e stablecoins — criptoativos atrelados a outros ativos — ao redor do mundo entre 2017 e 2024. O objetivo foi identificar os países por trás desses fluxos e os momentos em que o interesse dos investidores cresceu ou diminuiu.

Segundo o documento, “a distância geográfica restringe os fluxos transfronteiriços de criptomoedas muito menos do que os fluxos financeiros tradicionais. De fato, os criptoativos usados em redes descentralizadas parecem desafiar amplamente os atritos tradicionais nos fluxos de capital”. As informações são da Exame.

Fluxos Transfronteiriços de Criptomoedas

Contudo, o estudo também aponta que “o aperto das condições globais de financiamento está correlacionado a um declínio nos fluxos transfronteiriços de criptomoedas, indicando o uso de criptoativos como um investimento de risco”.

Apesar disso, os analistas do BIS destacam diferentes possibilidades de uso. “Encontramos evidências do uso de stablecoins e pagamentos em bitcoin de baixo valor em transações no contexto de remessas. Isso é indicativo dos múltiplos casos de uso dos diferentes criptoativos”, concluem.

Citi (CTGP34): stablecoins devem superar o mercado cripto tradicional

Citi (CTIGP34) divulgou um relatório nesta segunda-feira (12) em que projeta que as stablecoins devem crescer e superar o restante do mercado de criptomoedas, à medida que se integrem às finanças tradicionais. Segundo o banco, esses ativos digitais podem, inclusive, substituir o dólar em determinados usos.

O documento aponta um cenário promissor para essas criptomoedas, que são lastreadas em ativos estáveis — como o dólar — e, por isso, tendem a ganhar cada vez mais espaço em áreas como pagamentos e transferências internacionais. A projeção é que as stablecoins ganhem espaço em transferências.

A projeção do Citi é de que os próximos cinco anos sejam marcados por uma forte expansão do segmento. O banco espera que a capitalização de mercado das stablecoins supere a de todas as outras criptomoedas disponíveis para investidores.

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