Google está matando as ROMs? A causa por trás da escassez

Se você já se perguntou “Será que ficou mais difícil desenvolver uma custom ROM hoje em dia?”, saiba que não está sozinho. Essas dúvidas ainda surgem com frequência e refletem uma certa frustração com os rumos que o Android tomou nos últimos anos. Mas afinal, o que aconteceu com a comunidade de ROMs personalizadas?

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O que são custom ROMs?

Para quem não viveu essa época ou nunca testou uma custom ROM, vale explicar: essas versões personalizadas do Android eram desenvolvidas por entusiastas e traziam uma experiência totalmente diferente da oferecida pelas fabricantes. Era possível mudar visual, funções, desempenho e até desbloquear recursos exclusivos. Fóruns como o XDA Developers foram os grandes centros de compartilhamento dessas modificações.

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As custom ROMs eram baseadas no AOSP (Android Open Source Project), que é a versão aberta do Android. É esse sistema que serve de base para empresas como Google, Samsung, Xiaomi e outras criarem suas próprias interfaces. Mas como o AOSP é aberto a qualquer desenvolvedor, muitos aproveitavam para criar suas próprias versões — e foi assim que surgiu a cultura das ROMs personalizadas.

As ROMs independentes adicionavam diferentes graus de personalização: de mudanças visuais simples até alterações profundas no sistema. Ou seja, fonte, ícones, teclado, animações, desempenho da câmera… tudo podia ser modificado. E essa liberdade criativa alimentava uma comunidade engajada, com desenvolvedores misturando recursos, experimentando ideias e compartilhando com o mundo.

O que aconteceu?

Do lado dos usuários, o interesse por custom ROMs caiu porque esse sempre foi um público de nicho — mesmo no auge, entre 2010 e 2015, representava menos de 1% da base do Android. Assim, com celulares mais completos, interfaces mais caprichadas e recursos avançados disponíveis até em modelos intermediários, a motivação para modificar o sistema caiu bastante.

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Além disso, como as fabricantes têm reduzido a quantidade de bloatwares, ou seja, aqueles apps pré-instalados indesejados, a necessidade de buscar alternativas personalizadas também diminuiu.

Domínio da Google

Já do lado das fabricantes e do Google, o cenário ficou ainda mais restritivo. A empresa passou a dificultar o uso de sistemas modificados com iniciativas como o “Play Integrity”, que certifica quais aparelhos são autorizados ou não.

Sistemas focados em segurança e privacidade, como o GrapheneOS, muitas vezes são classificados como não certificados, o que impede o funcionamento de diversos apps — inclusive serviços básicos como vídeos em HD ou apps de mensagens. Ou seja, um obstáculo técnico e estratégico para quem ainda tenta usar ou desenvolver ROMs personalizadas.

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