Se você já se perguntou “Será que ficou mais difícil desenvolver uma custom ROM hoje em dia?”, saiba que não está sozinho. Essas dúvidas ainda surgem com frequência e refletem uma certa frustração com os rumos que o Android tomou nos últimos anos. Mas afinal, o que aconteceu com a comunidade de ROMs personalizadas?
Leia Mais:
- STARLINK MINI! Unboxing, preços e testes iniciais
- Bluetooth 6.1 anunciado: mais privacidade e maior duração de bateria
- ChatGPT agora pode acessar repositórios do GitHub com Deep Research
O que são custom ROMs?
Para quem não viveu essa época ou nunca testou uma custom ROM, vale explicar: essas versões personalizadas do Android eram desenvolvidas por entusiastas e traziam uma experiência totalmente diferente da oferecida pelas fabricantes. Era possível mudar visual, funções, desempenho e até desbloquear recursos exclusivos. Fóruns como o XDA Developers foram os grandes centros de compartilhamento dessas modificações.

⚡ Lançamento Baseus
Baseus lança power bank magnético mais fino do mundo
As custom ROMs eram baseadas no AOSP (Android Open Source Project), que é a versão aberta do Android. É esse sistema que serve de base para empresas como Google, Samsung, Xiaomi e outras criarem suas próprias interfaces. Mas como o AOSP é aberto a qualquer desenvolvedor, muitos aproveitavam para criar suas próprias versões — e foi assim que surgiu a cultura das ROMs personalizadas.
As ROMs independentes adicionavam diferentes graus de personalização: de mudanças visuais simples até alterações profundas no sistema. Ou seja, fonte, ícones, teclado, animações, desempenho da câmera… tudo podia ser modificado. E essa liberdade criativa alimentava uma comunidade engajada, com desenvolvedores misturando recursos, experimentando ideias e compartilhando com o mundo.
O que aconteceu?
Do lado dos usuários, o interesse por custom ROMs caiu porque esse sempre foi um público de nicho — mesmo no auge, entre 2010 e 2015, representava menos de 1% da base do Android. Assim, com celulares mais completos, interfaces mais caprichadas e recursos avançados disponíveis até em modelos intermediários, a motivação para modificar o sistema caiu bastante.

aproveite
6 melhores aplicativos para assistir filmes e séries grátis
Além disso, como as fabricantes têm reduzido a quantidade de bloatwares, ou seja, aqueles apps pré-instalados indesejados, a necessidade de buscar alternativas personalizadas também diminuiu.
Domínio da Google
Já do lado das fabricantes e do Google, o cenário ficou ainda mais restritivo. A empresa passou a dificultar o uso de sistemas modificados com iniciativas como o “Play Integrity”, que certifica quais aparelhos são autorizados ou não.
Sistemas focados em segurança e privacidade, como o GrapheneOS, muitas vezes são classificados como não certificados, o que impede o funcionamento de diversos apps — inclusive serviços básicos como vídeos em HD ou apps de mensagens. Ou seja, um obstáculo técnico e estratégico para quem ainda tenta usar ou desenvolver ROMs personalizadas.

É bom?
Impressões sobre o Motorola Edge 60 Fusion: Tela, Câmera, Bateria e MAIS!