
O Ibovespa opera em território positivo durante o primeiro pregão da semana, mantendo os 137 mil pontos por grande parte do primeiro período da sessão, embalado pelo clima de otimismo global após o anúncio de um acordo entre EUA e China para redução mútua de tarifas comerciais.
A trégua temporária entre as duas potências aliviou o sentimento dos investidores e puxou os mercados para cima.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o Ibovespa apresentava um avanço de 0,06%, aos 136.597 pontos.
O dólar comercial seguia o mesmo sentido do índice, ao passo que apresentava uma alta de 0,66%, cotado a R$ 5,69.
Os principais destaques do pregão ficaram com as ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3), que dispararam acompanhando o avanço das commodities internacionais.
Ibovespa sobe com trégua comercial entre EUA e China
O Ibovespa mantém o pregão com ganhos, refletindo o alívio nos mercados após o acordo firmado entre EUA e China em Genebra, no último fim de semana.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) subiam 3,80% no Ibovespa, cotados a R$ 34,46, enquanto os preferenciais (PETR4) ganhavam 3,85%, a R$ 32,10. Já a Vale (VALE3) avançava 3,93%, negociada a R$ 55,03.
Apesar da força desses papéis — que juntos têm peso significativo na composição do índice — o Ibovespa encontrou resistência por conta do desempenho negativo de grandes bancos e da Eletrobras.
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) recuavam 1,36%, cotadas a R$ 36,74, enquanto Bradesco PN (BBDC4) caía 1,32%, a R$ 14,92, em movimento de correção após fortes altas na semana anterior.
Já Eletrobras (ELET3), responsável por cerca de 3,6% da carteira do índice, operava em queda de 2,21%, sendo negociada a R$ 42,52, também contribuindo para limitar o avanço do índice.
O cenário internacional mais favorável com a flexibilização nas tarifas sino-americanas alimenta o apetite ao risco, mas o desempenho do Ibovespa segue sensível às movimentações dos papéis com maior peso na carteira — especialmente os ligados ao setor financeiro.
Petróleo sobe com perspectiva de maior demanda
Os efeitos do acrodo foram imediatos: os contratos futuros do petróleo operam em forte alta no exterior, impulsionados pela perspectiva de que o fluxo comercial entre as duas maiores economias do mundo ganhe novo impulso com a suspensão tarifária.
Embora ainda não haja um acordo definitivo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sinalizou continuidade nas tratativas diplomáticas. “As negociações devem continuar nos próximos dias, mas o anúncio de uma pausa nas tarifas durante 90 dias já é suficiente para animar os mercados globais”, afirmou em entrevista.
O movimento marca uma reversão no clima de aversão ao risco que vinha predominando nos últimos meses, alimentado pelas sucessivas rodadas de tarifas entre Washington e Pequim. A trégua comercial temporária reacende o otimismo de que um entendimento mais amplo possa ser construído.
Wall Street dispara após trégua tarifária entre EUA e China
Os principais índices de ações dos EUA iniciaram o pregão com forte alta nesta segunda-feira (12), impulsionados pelo alívio nas tensões comerciais entre Washington e Pequim.
A notícia de que China e EUA chegaram a um acordo para suspender temporariamente tarifas mútuas por 90 dias reacendeu o otimismo dos investidores e provocou uma reação positiva nos mercados.
A sinalização de uma pausa nas disputas tarifárias — que vinham alimentando preocupações com o crescimento global — deu novo fôlego às Bolsas americanas. Ao mesmo tempo, o alívio nas incertezas econômicas levou os investidores a recalibrar suas apostas sobre os cortes de juros nos EUA, o que resultou em uma elevação nos rendimentos dos Treasuries.
O cenário positivo reflete não apenas a trégua comercial, mas também uma visão mais equilibrada sobre a economia americana, que tem demonstrado resiliência em inflação, atividade e mercado de trabalho — fatores que reduzem a urgência por estímulos monetários adicionais.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +2,30%
S&P 500: +2,62%
Nasdaq: +3,47%
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