EB aumenta aporte em 50% e Orizon aloca R$ 635 mi no caixa

Foto: divulgação

A oferta de ações da Orizon acaba de ser precificada, com a previsão de levantamento de R$ 635 milhões com o alocamento de todo o hot issue, segundo apuração do Pipeline. O follow-on saiu a R$ 48,20 por ação, equivalente a rendimento de 1% sobre a cotação de fechamento de hoje.

Antes disso, a EB Capital, gestora de Eduardo Melzer e Marcelo Claure, já tinha se comprometido a ancorar a operação com R$ 275 milhões, considerando esse limite de preço por ação e agora aumentou a aposta. 

Enquanto isso, o grupo de controle, do qual a EB passa a fazer parte, decidiu investir em torno de 50% a mais do que o inicialmente proposto, respondendo por R$ 420 milhões, conforme apuração do veículo de notícias.

Dessa forma, a EB Capital deve ficar com quase 10% do capital da Orizon. A gestora poderá cobrar a posição no período de 2 anos, visto que todas as ações novas emitidas tinham bônus de subscrição.

Por meio da alocação do fundo Capital Solutions Renda Variável, Melzer terá uma cadeira no conselho da Orizon. O banco BTG Pactual foi o responsável por coordenar a operação. 

Paralelamente, os investidores no roadshow receberam expressaram alta receptividade, com a avaliação de que a qualidade de management da Orizon e a visão estratégica mais ambiciosa da EB podem levar a companhia para outro patamar de consolidação, segundo fontes que participaram das conversas.

“A transação dá mais opcionalidade à companhia para aquisições e projetos, com menor alavancagem”, avalia um gestor comprado na tese, segundo o Pipeline.

A base de acionistas minoritários da Orizon aderiu ao negócio, exercendo boa parte do direito de preferência. Com isso, sobrou pouco para novos investidores — apenas R$ 70 milhões a mercado, com demanda de cinco vezes o book. 

Na base de oferta foram vendidas 5,7 milhões de ações, enquanto no lote adicional mais 7,47 milhões foram ofertadas.

Orizon anuncia follow-on de até R$ 640 mi para bancar M&As

A Orizon anunciou nesta quarta-feira (30) um follow-on de até R$ 640 milhões, com o objetivo de levantar recursos para financiar uma nova rodada de M&As que pode gerar um crescimento de quase 50% ao tamanho da companhia. 

Os controladores — CEO Milton Pilão Jr. e o chairman Ismar Assaly — irão bancar 1005 da oferta-base de R$ 275 milhões. Enquanto isso, a EB Capital, gestora de Eduardo ‘Duda’ Sirotsky Melzer e Marcelo Claure, irá aderir ao negócio no cap table.

Caso haja demanda, o hot issue, de R$ 375 milhões, será vendido no mercado, segundo o Brazil Journal.

Os controladores e a EB Capital decidiram criar uma holding para fazer o investimento. Por isso, aceitaram pagar um valor alinhado ao preço da ação (R$ 48,20), que negocia próxima do all-time high a R$ 48,11.

Um pagamento bônus de subscrição será feito pelo veículo, como parte da transação, e poderá ser exercido em até dois anos. Além disso, o negócio dará direito a investir outros R$ 275 milhões na empresa no mesmo preço da oferta de hoje (corrigido pela inflação), segundo o jornal. 

O intuito do follon-on, segundo Pilão, é levantar capital para novas aquisições de aterros. 

“Temos várias transações no pipeline que estão chegando perto da fase final de negociação. Com esse capital conseguimos comprar esses aterros sem ter que abrir mão dos investimentos que estamos fazendo em biometano,” disse o CEO ao Brazil Journal.

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