
O Citi, uma das instituições financeiras mais influentes do mundo, voltou a acender o alerta para os investidores da Magazine Luiza (MGLU3).
Em nova análise divulgada nesta semana, o banco reforçou sua recomendação de venda para os papéis da gigante do varejo e revisou o preço-alvo das ações para R$ 7,70, o que indica um potencial de desvalorização em relação aos níveis atuais de negociação na Bolsa.
O principal argumento do Citi para a recomendação negativa é que os resultados financeiros da Magalu ficaram abaixo das expectativas de mercado, frustrando analistas e acionistas. A empresa, que já foi uma queridinha da Bolsa brasileira, vem enfrentando dificuldades para sustentar seu crescimento.
Segundo o relatório, o desempenho do e-commerce da varejista não apresenta avanços relevantes, o que limita o potencial de expansão da companhia em um cenário de alta competitividade digital.
Crescimento limitado do Magazine Luiza no digital
Um dos pontos mais críticos destacados pelo banco é o crescimento estagnado do canal on-line. Esse é justamente o setor que deveria puxar a recuperação da varejista em um ambiente cada vez mais digital.
Com concorrência pesada de players como Amazon, Mercado Livre e Shopee, o espaço para crescimento orgânico da Magalu vem sendo reduzido a cada trimestre.
Além disso, o relatório observa que não há sinais de aceleração no digital no curto prazo. Dessa forma, isso diminui ainda mais o apetite dos investidores por ativos do setor varejista brasileiro.
Outro fator que contribui para a visão negativa do Citi é o aumento expressivo das despesas financeiras da Magazine Luiza. Isso porque, a companhia têm pressionado as margens operacionais e limitado a capacidade de investimento da companhia.
Em um cenário macroeconômico ainda desafiador, com juros elevados e consumo retraído, a situação financeira da Magalu exige cautela.
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