B3 (B3SA3): lucro cresce 16,5% no 1TRI25, para R$ 1,1 bi

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Foto: B3/Divulgação

A B3 (B3SA3) reportou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2025, alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2024. A receita da companhia somou R$ 2,7 bilhões, crescimento de 7,7% na comparação anual.

O avanço na última linha do balanço foi impulsionado pela queda de quase 11% nas despesas totais, explicada pelo fim da amortização dos ativos intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip. Sem esse efeito, as despesas teriam subido 9,7%, refletindo o aumento de gastos com dados, tecnologia e outros itens operacionais.

Além da diversificação, a B3 tem apostado em uma agenda robusta de lançamentos. Segundo o diretor financeiro, André Milanez, “são produtos e serviços que, salvo algumas exceções, levam tempo para maturar. Por isso, a ideia é lançar neste momento de cenário mais desafiador para capturar ganhos quando o ambiente se tornar mais favorável”, disse ao Valor.

Outro motivo para a busca por novos produtos e serviços é manter a liderança nos segmentos em que a B3 atua. “Não dá para deixar espaço para novos entrantes”, afirmou.

Entre os lançamentos recentes da companhia estão os índices de debêntures atreladas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que devem servir de base para produtos futuros, além das opções semanais de Ibovespa, contratos de derivativos com referência no principal índice da Bolsa.

No primeiro trimestre, as receitas com o mercado de ações caíram 7,1% na comparação anual, para R$ 510,8 milhões. O ADTV (volume financeiro médio diário negociado) cresceu 1,1%, com destaque para o aumento nas negociações de ETFs, BDRs e fundos listados. Segundo Milanez, atualmente cerca de 15% do volume negociado corresponde a instrumentos que não são ações, o que contribui para a estabilidade do resultado.

B3 (B3SA3) anuncia expansão do uso de IA com foco em sistemas autônomos

A Bolsa de Valores brasileira, a B3 (B3SA3), anunciou nesta terça-feira (22) que vai ampliar significativamente o uso de IA (inteligência artificial) em seus produtos e serviços ao longo de 2025. A iniciativa visa à adoção de sistemas autônomos capazes de executar tarefas de maneira independente.

Com o movimento, a B3 pretende elevar a produtividade interna da companhia e melhorar a experiência dos clientes. A empresa não divulgou o valor do investimento.

Diferentemente dos assistentes de IA, que respondem a comandos humanos baseando-se em informações disponíveis, os agentes de IA possuem autonomia para tomar decisões, interagir com o ambiente e buscar as melhores estratégias para atingir objetivos definidos.

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