
O delivery de alimentos tornou-se um componente indispensável do cotidiano brasileiro, facilitando a conexão entre consumidores e restaurantes com rapidez e praticidade.
No entanto, com a consolidação desse mercado, também se intensificaram críticas ao peso das comissões e exigências burocráticas que afetam os donos de estabelecimentos, comprimindo margens de lucro e elevando os preços ao consumidor final.
Diante desse cenário, a 99Food — divisão de entregas da plataforma de mobilidade 99 — anunciou uma mudança radical na lógica do setor.
Em um formato considerado inédito no Brasil, a empresa lançou uma proposta que elimina por completo as taxas e comissões cobradas de restaurantes durante os dois primeiros anos de operação.
“Pela primeira vez no Brasil, restaurantes poderão fazer delivery online sem pagar nenhuma taxa ou comissão mensal”, declarou Bruno Rossini, diretor sênior da 99.
A proposta rompe com o modelo tradicional das plataformas de entrega, no qual os estabelecimentos acabam repassando os custos operacionais aos clientes.
De acordo com Rossini, essa nova abordagem permite que os restaurantes retenham uma fatia maior da receita, o que tende a se refletir em preços mais acessíveis para o consumidor.
“É mais dinheiro no caixa do restaurante e preços melhores para quem compra”, afirma.
O plano da 99Food, descrito como um “pacto de crescimento coletivo pioneiro”, busca beneficiar todos os envolvidos na cadeia: maior rentabilidade para os restaurantes, economia para os clientes e previsibilidade de renda para os entregadores.
A expectativa é que o modelo incentive mais negócios a aderirem à plataforma, fortalecendo o ecossistema do delivery com uma proposta mais sustentável.
Novo modelo da 99Food mira inclusão de milhares de restaurantes fora do delivery
O novo formato de operação lançado pela 99Food surge como resposta direta a um mercado ainda marcado pela exclusão de aproximadamente 400 mil estabelecimentos que, por motivos financeiros ou entraves burocráticos, permanecem fora das plataformas de entrega.
A iniciativa pretende romper essas barreiras e democratizar o acesso ao universo digital de vendas. “É uma porta de entrada para um mundo digital sem armadilhas”, resume Bruno Rossini, diretor sênior da 99.
Com a proposta, os restaurantes poderão optar por duas modalidades de serviço. No modelo full service, toda a operação — do recebimento do pedido à entrega — fica sob responsabilidade da 99Food, que cobrará uma taxa fixa de entrega baseada na distância.
Já no formato marketplace, o restaurante continua usando a plataforma para captar pedidos, mas se encarrega da entrega por conta própria, mantendo maior controle sobre a logística. O cadastro já está disponível para qualquer interessado no site da 99Food.
Os ganhos prometidos com a nova estrutura são expressivos. Rossini exemplifica: “Se um restaurante hoje faz 50 entregas de R$ 100 por semana, ele pode ganhar até R$ 4 mil a mais por mês só por não pagar taxas”.
A mudança no modelo de cobrança representa, segundo ele, um aumento médio de 20% na margem de lucro por pedido — um diferencial que pode transformar o delivery em uma verdadeira fonte de rentabilidade.
Mais do que reformular o sistema de entregas, a 99Food pretende resgatar o protagonismo de quem está na base da cadeia. “Estamos devolvendo o controle do mercado para quem cozinha e quem entrega”, destaca Rossini.
Ao mesmo tempo, os consumidores devem se beneficiar com preços mais acessíveis e uma rede ampliada de opções gastronômicas.
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