A geração Z e a classe C são os principais consumidores de site de bets no país em 2024, de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, elaborado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
25% da população entre 16 e 28 anos fez uso de aplicativos de casas de apostas no ano passado. Já na classe C, 17% afirmou que apostou alguma vez. Com relação ao sexo, dois terços dos apostadores são homens.
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23 milhões de brasileiros apostam; gasto médio é de R$ 216/mês
A pesquisa aponta que cerca de 23 milhões de brasileiros apostaram ao longo de 2024. Isso representa 15% da população com 16 anos ou mais que foi entrevistada no levantamento. Este percentual teve um ligeiro aumento em comparação com 2023, quando era de 14%. A população total abrangida pela pesquisa é de aproximadamente 160,1 milhões de pessoas.
Um apostador gasta, em média, R$ 216 por mês em sites de apostas. Esse valor cai para R$ 102 para os que responderam que utilizam os apps raramente.
Segundo a pesquisa, entre os apostadores, 10% apresentaram alta tendência ao vício. Os indivíduos com maior tendência ao vício desembolsaram em média R$ 683,64 com as apostas, cerca de três vezes o gasto médio geral
(de R$ 216). Sete em cada dez pessoas desse grupo apostaram uma ou mais vezes por semana. Veja quadro abaixo:

16% ainda acredita em bets como forma de investir
Entre as pessoas apostadoras, 3 milhões (16%) consideram a prática como uma forma de investir. Em relação a 2023, o percentual caiu: 22% de quem apostou naquele ano fazia a mesma relação. Nesse universo, 67% apostam para ganhar dinheiro rápido ou uma grande quantia.
Risco financeiro: quase metade dos apostadores estão endividados
O levantamento também aponta que 47% dos apostadores estão endividados, número maior do que a média nacional de 33%. O índice é ainda mais alto entre aquelas que consideram as apostas como uma forma de investimento (51%).
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