Juros futuros avançam no Brasil após dados de emprego nos EUA

Foto: Ibovespa/CanvaPro

Os contratos de juros futuros encerraram a sessão em alta nesta sexta-feira (2), espremidas entre o feriado e o fim de semana. Os DIs (Depósitos Interbancários) avançaram em linha com os rendimentos dos Treasuries nos EUA, após dados robustos de emprego na maior economia do mundo.

A melhora no cenário sugere que a economia norte-americana segue resiliente. Além disso, com a expectativa pela reunião de política monetária do Banco Central do Brasil na próxima semana, investidores passaram a precificar uma elevação de 50 pontos-base na Selic (taxa básica de juros), atualmente em 13,25% ao ano.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 — uma das mais líquidas no curto prazo — estava em 14,71%, ante 14,659% no sessão anterior ao feriado. Já a taxa para janeiro de 2027 marcava 13,99%, alta de 11 pontos-base em relação ao ajuste de 13,878%, segundo o Investing.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,84%, com alta de 6 pontos-base frente aos 13,778% do ajuste anterior, enquanto o contrato para janeiro de 2033 registrava 13,88%, ante 13,853%.

BCE: vice-presidente mostra otimismo sobre corte de juros

O vice-presidente do BCE (Banco Central Europeu), Luis de Guindos, afirmou que há motivos para otimismo quanto à continuidade da atual fase de cortes de juros. A declaração foi feita durante uma entrevista que será publicada na edição de sábado do jornal austríaco Die Presse.

O BCE cortou as taxas de juros pela sétima vez em um ano, em abril, e alertou que o crescimento econômico pode ser impactado pelas tarifas dos EUA — o que reforça as apostas em mais flexibilizações nos próximos meses.

“Depende de como a inflação evolui. Mas podemos ser otimistas aqui”, disse de Guindos, segundo o Investing. A fala foi uma resposta a um questionamento sobre quanto tempo o ciclo de cortes nas taxas de juros deve durar.

“De acordo com nossas últimas previsões, a inflação estará muito próxima da nossa meta de 2% a partir do final do ano”, acrescentou o vice-presidente.

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