81% dos consumidores entre 29 e 44 anos esperam que marcas atuem em prol do meio ambiente

Muito se fala sobre a Geração Z e seu papel ativo nas mudanças de comportamento do consumidor, principalmente no que diz respeito à consciência ambiental. No entanto, dados revelam que os millennials também exercem influência nesse aspecto.

Segundo uma pesquisa da Nielsen, 81% dos millennials — pessoas que terão entre 29 e 44 anos em 2025 — acreditam que as empresas devem assumir uma posição pública a favor da sustentabilidade.

Levantamentos recentes indicam que o consumidor médio considera com seriedade as questões ambientais no momento da compra. Com isso, é essencial que as empresas se ajustem a esse novo cenário para evitar perdas.

Millennials e Geração Z estão mais atentos ao futuro do planeta

Os dados da Nielsen trazem informações relevantes sobre como os consumidores mais jovens enxergam o tema ambiental. Um exemplo disso é que 73% dos millennials preferem comprar de empresas que demonstram responsabilidade ambiental.

A Geração Z também mantém protagonismo nesse campo. Segundo o estudo, 67% dos jovens dessa faixa etária — que terão entre 16 e 30 anos em 2025 — desejam que as marcas se posicionem claramente sobre sustentabilidade.

Além da preocupação com a crise climática, a digitalização é outro fator que contribui para o aumento do interesse dos jovens por questões socioambientais, já que o acesso à informação está mais fácil e amplo.

No Brasil, um dos canais que abordam práticas sustentáveis na produção de bens e serviços é o portal A Voz da Indústria, que reúne conteúdos de grandes feiras do setor industrial em atividade no país.

Redes sociais ampliam a voz dos jovens

Nesse processo de digitalização, as redes sociais se tornaram plataformas fundamentais para pressionar marcas a adotarem práticas sustentáveis. Atualmente, 69% dos adultos no mundo utilizam essas plataformas, segundo o Pew Research Center.

Campanhas com foco ambiental se espalham rapidamente nesses espaços. Um exemplo é a #FridaysForFuture, movimento liderado pela ativista Greta Thunberg, que aumentou em 250% os debates sobre clima nas redes.

Além disso, um relatório da Unilever registrou um crescimento de 32% em dois anos nas vendas de produtos sustentáveis vinculados a campanhas realizadas nas plataformas digitais.

Empresas demonstram maior comprometimento ambiental

Diante da maior valorização do compromisso social, empresas estão se adaptando a essa nova realidade. Um estudo da Deloitte aponta que 90% delas já consideram a sustentabilidade essencial para o futuro dos negócios.

Mais do que preocupação com o planeta, muitas marcas também têm percebido que práticas sustentáveis podem gerar ganhos em produtividade a longo prazo.

O Brasil, por exemplo, possui 1,56 milhão de empregos no setor de energia renovável — ficando atrás apenas da China e da União Europeia. No cenário global, a previsão é de que sejam investidos US$ 2 trilhões nesse segmento até 2030.

Perspectivas para os próximos anos

Apesar dos avanços, ainda há dificuldades em estabelecer um caminho sustentável de forma global. Um relatório da Organização das Nações Unidas indica que apenas 16% das metas definidas para até 2030 foram alcançadas até o momento.

Mesmo assim, os investimentos em tecnologia seguem crescendo na tentativa de reverter esse cenário. A inteligência artificial, por exemplo, tem se mostrado promissora na redução do desperdício de recursos nas etapas de produção.

Além disso, a mudança de postura das gerações mais jovens indica que o tema tende a ganhar ainda mais relevância nos próximos anos. Com isso, a projeção é de que mais empresas adotem práticas sustentáveis, combatendo a obsolescência programada e atendendo às novas expectativas do público.

Fonte: Vorecol, G1 e BISC

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