Minoritários rejeitam proposta de retirada da “poison pill” da Toky

Fonte: divulgação/Tok&Stok

Os acionistas minoritários do Grupo Toky, decorrente da fusão entre a Tok&Stok e Mobly, recusaram a proposta da controladora da empresa, Home24, na manhã desta quarta-feira (30). A empresa mãe planejava retirar uma cláusula “poison pill”, na operação de OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações.

A proposta foi feita pela família Debrule, antiga sócia majoritária e fundadora da Tok&Stok.

A cláusula poison pill visa impedir ações de tomadas autoritárias do controle majoritário das empresas, logo impede que um grupo ou acionista compre uma quantidade maior do que 20% do total das ações de uma companhia. A medida é vista como protetiva para manipulação de valores e igualdade nas oportunidades de participação.

Os acionistas também se recusaram a extinguir regras do estatuto da empresa que obriga uma OPA quando forem realizadas operações de compra acima de 20% dos papeis da companhia. 59,8 milhões de ações votaram pela rejeição da proposta da controladora, contra 54,5 milhões de votos a favor.

A quantidade de ações a favor da medida condiz com a parcela detentora pela Home 24.

De um universo de 1222,7 milhões de ações da MBLY3, 114,3 milhões puderam manifestar seu voto. Na semana anterior, a Mobly pediu a suspensão da OPA após encontrar mensagens de uma negociação direta entre a família Dubrule e a XXXLutz, controladora da Home24.

Na segunda-feira (28) os acusados ingressaram na justiça pedindo o indeferimento do pedido de suspensão. As informações são do portal NeoFeed

Tok&Stok: família Dubrule nega manobra irregular em OPA da Toky

Conforme informado pela Mobly (MBLY3), a família Dubrule, responsável por fundar a Tok&Stok, enviou uma carta negando qualquer acordo com acionistas da empresa de móveis ou outras pessoas vinculadas para comprar ações do Grupo Toky de modo irregular. 

O Grupo resultou da fusão entre a Tok&Stok e a Mobly. A carta foi uma resposta ao documento divulgado pela Mobly na terça-feira (22), onde afirmou que foram encontrados indícios de que a família Dubrule agiu de forma coordenada com o Grupo XXXLutz, empresa alemã controladora da home24, que detém 44,3% das ações da Mobly.

Os fundadores da Tok&Stok e a controladora alemã tinham o objetivo de que os Debrule comprassem as ações adquiridas pelo XXXLutz, segundo a empresa de móveis.

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