Neoenergia (NEOE3) sofre queda de 11% no lucro líquido no 1T25

Neoenergia (NEOE3)
Neoenergia / Foto: divulgação

A Neoenergia (NEOE3) registrou lucro líquido de R$ 1,001 bilhão no primeiro trimestre de 2025. 

Esse valor representa uma queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A companhia divulgou os resultados na noite de terça-feira. 

Apesar da redução no lucro, a empresa apresentou crescimento em outros indicadores financeiros e operacionais, o que demonstra certa resiliência.

Neoenergia aumenta Ebitda, mas enfrenta recuo no lucro

A Neoenergia conseguiu elevar seu Ebitda ajustado em 6%, totalizando R$ 3,717 bilhões. 

No entanto, o Ebitda Caixa caiu 1%, ficando em R$ 2,781 bilhões. 

Enquanto o lucro recuou, a geração operacional manteve-se estável.

Além disso, a receita líquida cresceu 4% e atingiu R$ 11,425 bilhões no trimestre. 

Esse avanço reforça a capacidade da companhia de expandir suas receitas, mesmo em um cenário desafiador.

Dívida cresce e exige atenção à alavancagem

A Neoenergia encerrou março com dívida líquida de R$ 44,424 bilhões. 

Isso representa alta de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2024. 

Portanto, a alavancagem subiu levemente, passando para 3,49 vezes o Ebitda ajustado.

Esse crescimento, embora pequeno, pode indicar a necessidade de maior controle sobre o endividamento. 

Por isso, os investidores devem acompanhar de perto os próximos resultados financeiros.

Distribuição de energia da Neoenergia continua em expansão

No segmento de distribuição, a Neoenergia aumentou a energia injetada em 3,6%, atingindo 22.903 GWh. 

Ao mesmo tempo, a energia distribuída subiu 2,3%, totalizando 19.354 GWh.

Além do crescimento energético, a base de clientes da empresa cresceu 2% e chegou a 16,713 milhões. 

Assim, a companhia demonstra avanço consistente em sua operação.

Neoenergia projeta estabilidade e crescimento gradual

Mesmo com o lucro em queda, a Neoenergia segue fortalecendo sua operação. 

A empresa mostrou crescimento na receita, manteve o volume distribuído em alta e ampliou sua base de clientes.

Portanto, embora o aumento da dívida mereça atenção, os indicadores operacionais oferecem sinais positivos. 

A companhia deve focar na eficiência e na gestão do endividamento para garantir resultados sólidos nos próximos trimestres.

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