
A Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) realizou diversas atividades no evento Memória Unilateral, alusivo aos 15 anos da universidade em Foz do Iguaçu. Dentre as atividades, incluem-se a nomeação do auditório no Campus Integração e a instalação de obras de cerâmica.
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O nome do auditório homenageia Lélia González, antropóloga mundialmente conhecida e referenciada. Seu trabalho tem ênfase nos estudos de gênero, raça e classe, questionando a homogenia eurocêntrica na construção do pensamento social.
“Para nós, é uma grande honra e satisfação poder contar com o nome de Lélia González, uma mulher pioneira, que encabeça um movimento que segue vivo até hoje”, destaca Luciano d’Miguel, chefe do Departamento de Cultura da Unila.
Em seguida, a exposição DesAtoDosNós foi revelada. São obras em cerâmica produzidas em 2011, em uma oficina com Maria Cheung, em parceria com o Programa Ñandeva.
Andrea Sotto estava na primeira turma da universidade e participou da oficina na época. “Cada um de nós recebeu um quadradinho de cerâmica. Colocamos um pouco da cultura de cada um nas peças. Só que depois a gente nunca mais viu essas cerâmicas”, explica.
Segundo Sotto, apesar do tempo que passou, ela lembra bem como foi a oficina, pois são memórias fortes. De lá para cá, passaram-se 14 anos, e hoje em dia é mestranda em Políticas Públicas na Unila.

Outras atividades
Outras obras no Campus Integração são os mosaicos de Javier Guerrero. Logo na entrada, foi instalado um painel que homenageia os cem anos da Coluna Prestes. A marcha percorreu 25 mil quilômetros pelo Brasil, tornando-se a maior jornada militar de resistência da história nacional.
Além dessa, a mostra Mosaicos da Revolução, também de Guerrero, está sendo instalada na universidade. “Nós ratificamos o nosso compromisso enquanto uma universidade que pensa na questão do patrimônio histórico e artístico-cultural”, finaliza Luciano.
O evento teve a participação do grupo Herência Latina, que ganhou o concurso da canção oficial da Unila. O grupo recebeu 171 votos da comunidade acadêmica e apresentou a música pela primeira vez.
Por fim, o curta-metragem Vozes unileiras, um encontro, foi exibido. O filme teve produção da professora de Cinema e Audiovisual Virgínia Flores e explora as experiências de estudantes e profissionais da Unila.
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