
No primeiro trimestre de 2025, a Alphabet, controladora do Google, registrou um lucro líquido de US$ 34,54 bilhões (US$ 2,81 por ação). O resultado foi 46% maior em comparação a US$ 23,66 bilhões (US$ 1,89 por ação) em igual período do ano passado.
O avanço da receita foi de 12% no período, chegando a US$ 90,23 bilhões, frente aos US$ 80,54 bilhões apurados há um ano. As expectativas dos analistas eram de US$ 89,18 bilhões.
Em mais detalhes, a unidade de nuvem da dona do Google, divisão que inclui os negócios de inteligência artificial, registrou um crescimento de receita de 28%. Enquanto nos Serviços do Google, incluindo publicidade, a alta foi de 10%.
No reporte de resultados, o CEO da controladora da Google, Sundar Pichai, afirmou que a empresa agora tem mais de 270 milhões de assinaturas pagas, impulsionadas pelo YouTube e pelo Google One.
Além disso, a Alphabet também anunciou que o dividendo trimestral da big tech será elevado em 5%, para US$ 0,21 por ação, um ano após ter iniciado o pagamento.
O conselho da empresa autorizou a recompra de ações adicionais no valor de US$ 70 bilhões das suas ações Classe A e Classe C.
Google enfrenta julgamento com risco de vender Chrome
O Google iniciou nesta segunda-feira (21) um julgamento antitruste nos Estados Unidos que pode resultar na venda de seu navegador Chrome. O Departamento de Justiça (DOJ) e 38 procuradores estaduais acusam a empresa de manter um monopólio ilegal no mercado de buscas online, prejudicando a concorrência.
O processo, conduzido pelo juiz distrital Amit Mehta, ocorre após uma decisão judicial recente na Virgínia que considerou o Google culpado de práticas monopolistas no setor de publicidade digital. As autoridades alegam que a empresa utilizou acordos exclusivos e integração de serviços para consolidar seu domínio, afetando negativamente concorrentes e consumidores.
Entre as medidas propostas pelo DOJ estão a venda do Chrome, a proibição de acordos que estabeleçam o Google como mecanismo de busca padrão em dispositivos e a exigência de compartilhamento de dados de busca com concorrentes. O objetivo é restaurar a concorrência no setor e limitar o poder de mercado da empresa.
O Google contesta as acusações, argumentando que as propostas são extremas e poderiam desestabilizar o mercado, aumentar os custos para os consumidores e prejudicar o desenvolvimento de tecnologias emergentes. A empresa planeja recorrer de qualquer decisão desfavorável.
O julgamento está previsto para durar três semanas e poderá ter implicações significativas para o futuro da internet e da concorrência no setor de tecnologia.
O post Google (GOGL34) lucra US$ 34,5 bi no 1º tri e eleva dividendos em 5% apareceu primeiro em BPMoney.