O diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Paulo Picchetti, disse nesta quinta-feira, 24, que o BC ainda não incorporou o efeito do novo consignado para trabalhadores do setor privado em suas projeções. “É algo que devemos monitorar, ainda não incorporou os efeitos. A visão é que ainda não está muito claro para nós qual será a extensão desse impacto”, afirmou em evento do Itaú em Washington, nos Estados Unidos.
Ele observou que a demanda por esse tipo de crédito pode crescer mais à frente, algo que o BC irá observar, assim como a portabilidade entre os créditos. “Vamos ver quanto disso vai se traduzir em novos empréstimos ou em migração de créditos mais caros para o novo”, afirmou Picchetti. “Quando tivermos mais clareza sobre, vamos incorporar nos nossos modelos”, disse.
O diretor do BC também apontou que os bancos têm expectativa de desaceleração na concessão de crédito na margem. “Você que na margem há um movimento mostrando uma expectativa de desaceleração. Bancos tem apontando um apetite menor”, afirmou.
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