Brava (BRAV3): Santander vê resistência a preços baixos do petróleo

Petróleo / Foto: Freepik

Na última semana, a Brava Energia (BRAV3) divulgou as certificações de reservas de 2025. Conforme nova avaliação do banco Santander (SANB11), os documentos mostraram uma curva de produção mais realista para o curto prazo e que a empresa é capaz de enfrentar os preços de referência do petróleo mais baixos.

Além disso, os analistas comentaram sobre uma abordagem racionalizada para alocação de capital, por conta da redução nos investimentos.

A Brava tem, atualmente, 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões em reservas prováveis (2P), segundo o relatório de certificação, com data-base em 31 de dezembro de 2024.

Visando um menor investimento em petróleo, os analistas do Santander, Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, consideram a nova certificação positiva. 

Com isso, a Brava terá capacidade de resistir a períodos de preços mais baixos do Brent, além de ter uma projeção mais realista para a produção e o investimento operacional em 2025 e 2026.

As reservas 1P (provadas) são as reservas de petróleo e gás que já foram confirmadas por dados técnicos, nesse caso, aquelas que a empresa tem certeza de que conseguirá extrair de forma lucrativa, segundo o “Money Times”.

Enquanto isso, as reservas 2P (provadas + prováveis) se referem às reservas 1P que a empresa acredita que também pode extrair com lucro, porém detém um grau de incerteza um pouco maior.

“Reiteramos nossa classificação de desempenho superior (compra) para a Brava, pois, apesar da recente queda nos preços do petróleo, prevemos que a Brava apresentará um forte desempenho operacional, o que oferece um caminho mais claro para a desalavancagem até o final do ano”, afirmou o Santander.

Brava (BRAV3) certifica reservas de 2025 no valor de US$ 18 bi

A Brava (BRAV3) anunciou nesta quinta-feira (17) a certificação de suas reservas de petróleo e gás para o ano de 2025. 

O valor total estimado chega a US$ 18 bilhões, conforme relatórios elaborados pelas consultorias DeGolyer and MacNaughton e Gaffney, Cline & Associates.

Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, a empresa certificou 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões de boe em reservas provadas mais prováveis (2P).

Empresa tem 92% de petróleo entre reservas 1P

A Brava informou que 92% do total de reservas 1P são compostas por petróleo e 8% representam gás natural.

O valor presente líquido (VPL) estimado, com base em uma taxa de desconto de 10% ao ano e sem considerar o imposto de renda, é de US$ 8 bilhões para as reservas 1P e US$ 10,1 bilhões para as reservas 2P.

A empresa estimou em 26 anos a vida útil das reservas 1P, considerando a média de produção de 2024.

Com base no pico de produção projetado, esse prazo seria de 12 anos.

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