O uso de criptomoedas no Brasil tem se expandido e mostra-se como uma opção prática para quem busca maior liberdade financeira. Entretanto, a adoção dessa forma de pagamento em lojas físicas ainda é limitada, ainda que algumas marcas pioneiras já adotem este sistema.
Entre as poucas empresas brasileiras que aceitam criptomoedas estão Calvin Klein, Pirata’s e Tartuferia San Paolo.
Pedro Xavier, CEO da startup Mannah, em entrevista do portal Terra, ressalta a tendência crescente de aceitação desse sistema de pagamento, que poderá mudar o panorama do mercado varejista em breve.
Bitcoin é uma das primeiras criptomoedas e a mais popular entre elas – Imagem: Thought Catalog/Unsplash
Como usar criptomoedas em comércios brasileiros?
Contrário ao que muitos acreditam, a utilização de criptomoedas para pagamentos é simples e direta. A tecnologia QR Code facilita as transações em lojas físicas, uma prática que se tornou comum após o sucesso do Pix no Brasil.
Para pagar com criptomoedas em lojas físicas, basta que o consumidor use um aplicativo para ler o QR Code gerado pela loja. As transações são instantâneas e seguras, o que elimina intermediários como bancos e reduz os custos extras.
Criptomoedas no cenário internacional
Fora do Brasil, o panorama é ainda mais dinâmico. Nos Estados Unidos, mais de 28 mil caixas eletrônicos de Bitcoin já estão em operação. Empresas renomadas, como AT&T, Tesla, Microsoft e Starbucks, já aceitam cripto como meio de pagamento.
Em 2021, El Salvador também deu um passo audacioso ao legalizar o Bitcoin como sua moeda oficial. Todos os estabelecimentos são obrigados a aceitar essa modalidade, mas enfrentam dificuldades devido à volatilidade e à complexidade técnica da criptomoeda.
Desafios no Brasil
Apesar dos avanços, ainda há uma barreira significativa de conhecimento sobre criptomoedas entre a população brasileira. Pedro Xavier enfatiza a necessidade de educação financeira virtual para facilitar a aceitação e uso de tais moedas.
Esse processo de aprendizado é crucial para que as criptomoedas sejam amplamente adotadas no Brasil, ao trazer transformações substanciais para o mercado financeiro.
Assim, a popularização das moedas digitais poderá não apenas alterar o cenário econômico, mas também oferecer uma nova dimensão de liberdade financeira aos consumidores.
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