Casal perde fortuna em Bitcoin após jogar pendrive no lixo

Um descuido doméstico transformou a rotina de um casal britânico em um pesadelo difícil de superar. Ao fazer faxina em casa, Ellie Hart, professora de 34 anos, descartou sem querer um pendrive do marido. Dias depois, ela descobriu que aquele pequeno objeto guardava cerca de R$ 21 milhões em Bitcoin.

A história aconteceu na cidade de Market Harborough, na Inglaterra. Segundo Ellie, o dispositivo estava esquecido em uma gaveta, misturado a recibos antigos, cabos soltos e pilhas descarregadas. Achando que era apenas mais um acessório antigo sem utilidade, ela jogou tudo no lixo, sem imaginar o valor envolvido.

Erro irreversível e perda milionária

Pendrive com criptomoeda é descartado durante faxina e casal perde fortuna em Bitcoin. (Foto: Jiri Hera/Canva Pro)

Foi somente após a limpeza que Tom, desenvolvedor de 36 anos, percebeu o desaparecimento de um pequeno pendrive preto — dispositivo onde armazenava seus Bitcoins desde 2013, época em que a criptomoeda ainda era pouco conhecida fora do universo digital.

Ao relatar o incidente à esposa, Ellie rapidamente entendeu a gravidade do que havia sido descartado, com a lembrança do acessório vindo à tona de forma imediata.

Nos dias seguintes, o casal revirou lixeiras e tentou rastrear o destino dos resíduos, mas o dispositivo não foi mais localizado. A situação provocou um forte abalo emocional, especialmente em Ellie, que se viu consumida pela culpa de ter jogado fora um objeto aparentemente trivial, mas que escondia uma pequena fortuna em ativos digitais.

O que o caso revela sobre armazenamento de Bitcoin?

A história do casal britânico reacende um alerta importante: armazenar criptomoedas exige cuidado redobrado. Embora métodos como o “cold storage” — armazenamento offline em dispositivos físicos como pen drives ou HDs externos — ainda sejam considerados seguros, eles também carregam riscos: perdas físicas, esquecimentos e danos que podem tornar os ativos inacessíveis.

Nos primeiros anos do Bitcoin, era comum que usuários recorressem a esse tipo de método para proteger suas moedas de ataques virtuais. Hoje, no entanto, alternativas mais robustas, como carteiras com autenticação em múltiplos dispositivos, vêm ganhando espaço.

Ainda assim, não são raros os casos de pessoas que vasculham gavetas antigas, computadores velhos ou até lixões, na esperança de encontrar arquivos esquecidos.

O caso de Ellie e Tom mostra que, no mundo digital, até os objetos mais simples podem guardar verdadeiros tesouros — e que a linha entre o comum e o valioso pode ser muito mais tênue do que parece.

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