
Após quatro anos do assassinato de uma criança de um ano de idade em uma casa no Bairro Fazendinha, em Belo Horizonte, o Tribunal do Júri condenou, nessa segunda-feira (24), a mãe do bebê a oito anos de prisão pela participação no crime. Na visão da promotora de Justiça Ana Gabriela Brito Mela Rocha, que representou o Ministério Público na acusação da ré, apesar de reconhecer as violências estruturais sofridas pela mulher, ela não poderia ser desresponsabilizada pela morte – que embora tenha sido cometida pelo padrasto, teria contado com a omissão dela.
O caso ocorreu em 2021 e, no ano seguinte, o padrasto foi julgado e condenado a 20 anos de prisão. No dia do crime, o bebê havia sido deixado sozinho aos cuidados do homem – mesmo que a mãe já tivesse conhecimento de agressões do adulto contra a criança. Isso porque em datas anteriores, o filho havia sido levado para atendimento médico do que a mãe qualificou como uma queda do berço, mas as fraturas eram incompatíveis com os relatos.
No dia do crime, novamente o bebê teria sido espancado e teve hemorragia cerebral e nos órgãos internos causados por pancadas na cabeça. O Ministério Público denunciou o casal por homicídio qualificado, com emprego de meio cruel e uso de recurso que causou intenso sofrimento – além da vítima, por ser um bebê, não apresentar chance de defesa.
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