Duas marcas de azeite são retiradas das prateleiras após descoberta de fraude

Uma nova fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revelou uma fraude envolvendo azeite de oliva no Brasil. A ação, conduzida pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), identificou irregularidades em duas marcas, resultando na apreensão de 30,99 mil litros do produto.

Segundo a pasta, os azeites das marcas Doma (Santa Catarina) e Azapa (São Paulo) foram considerados impróprios para consumo após análises feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. Os produtos estavam sendo vendidos em redes de supermercados como Comercial Zaffari Ltda. e Master Sonda Hipermercados.

A fraude no azeite de oliva

As análises laboratoriais identificaram a presença de outros óleos vegetais na composição dos produtos, algo proibido pela regulamentação brasileira. A instrução normativa que rege a qualidade do azeite determina que ele deve ser puro, extraído exclusivamente das azeitonas.

A comercialização dos produtos adulterados configura infração e pode levar à responsabilização dos estabelecimentos envolvidos. Fraudes como essa comprometem não apenas a qualidade do produto, mas também a confiança do consumidor e a concorrência no setor.

O Mapa recomenda que consumidores que adquiriram essas marcas busquem a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Além disso, denúncias podem ser feitas no canal oficial Fala.BR, indicando o local da compra.

Azeite é alvo de falsificações frequentes

Verifique o rótulo: azeites legítimos trazem certificações de qualidade e origem. A ausência dessas informações pode ser um sinal. (Foto: Syda Productions/Canva Pro)

O azeite de oliva está entre os produtos mais adulterados no mundo. Isso ocorre, sobretudo, por seu alto valor de mercado e complexidade na produção, o que leva algumas empresas a misturá-lo com óleos mais baratos para reduzir custos e aumentar o lucro.

Fraudes como essa prejudicam o mercado e afetam diretamente o consumidor, que muitas vezes paga por um produto que não corresponde à qualidade esperada. A falsificação também pode impactar a saúde, já que a composição adulterada não segue os padrões exigidos.

Entre os sinais de fraude, estão preços muito abaixo da média, falta de certificação no rótulo e aspecto visual diferente do habitual. Além disso, azeites adulterados podem apresentar sabor alterado, menor durabilidade e oxidação acelerada.

Para evitar fraudes, a recomendação é optar por marcas reconhecidas, verificar a procedência do produto e dar preferência a azeites certificados por órgãos reguladores.

*Com informações de Canal Rural.

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