Ibovespa sobe com política fiscal no foco; dólar avança

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, a B3, opera com ganhos durante o pregão desta terça-feira (25), enquanto o mercado está reagindo à “prévia da inflação”, que ficou abaixo das expectativas, e às medidas propostas pelo governo, que podem aumentar a circulação de recursos na economia. 

Além disso, as declarações do ministro da Fazenda e os dados econômicos dos EUA também têm influenciado as decisões nas mesas de operações.

Por volta das 13h10 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma alta de 0,89%, aos 126.509 pontos.

O dólar comercial seguia o mesmo ritmo do índice, ao passo que sua valorização era de 0,20%, cotado a R$ 5,76.

Ibovespa sobe com avanço de gigantes

O Ibovespa opera com ganhos, em sessão que é beneficiada pelos impulsos da Petrobras (PETR4) e das ações metálicas, com exceção de Vale (VALE3), que recuava 0,68% mesmo com a queda das commodities.

Mais cedo, o IPCA-15 de fevereiro ficou em 1,23%, abaixo da expectativa do mercado de 1,37%, o que trouxe um alívio quanto à possibilidade de novos aumentos na taxa de juros.

Enquanto as açãos subordinadas da estatal (PETR3) avanaçava 0,57%, as preferenciais (PETR4) subiam 0,66%.

O setor bancário também contribuiu para o bom desempenho do índice, com Itaú (ITUB4) subindo 1,54% e Bradesco (BBDC3) avançando 1,03%, impulsionados pela notícia sobre a liberação do saldo do FGTS.

Mais cedo, o IPCA-15 de fevereiro ficou em 1,23%, abaixo da expectativa do mercado de 1,37%, o que trouxe um alívio quanto à possibilidade de novos aumentos na taxa de juros.

Magazine Luiza (MGLU3) teve alta de 6,84% em um dia marcado por um recuo mais intenso dos juros futuros.

LWSA3 subiu 5,36%, após registrar cinco sessões seguidas de queda.

Vibra Energia (VBBR3) avançou 4,19% após a divulgação de seu balanço. O movimento ocorreu, apesar de uma avaliação mais negativa de analistas, que destacaram que o resultado da empresa mostrou margens mais pressionadas e volumes menores.

Marcopolo (POMO4) teve queda de 5,60%, com os analistas do Citi destacando que os resultados da companhia foram irregulares.

Auren Energia (AURE3) caiu 4,38%, com a equipe de análise do Citi apontando que os resultados da empresa foram impactados pelo desempenho pior na geração de energia.

Yduqs (YDUQ3) recuou 3,85%, ampliando a queda observada nas últimas duas sessões.

À medida que o dia avançava, o índice paulista ampliava os ganhos, descolando-se dos índices de Nova York, que mostraram resultados mistos, com uma pressão adicional causada pela divulgação do índice de confiança do consumidor, que caiu para 98,3 pontos em fevereiro, ficando bem abaixo da expectativa de 102,3 pontos. Esta foi a terceira queda consecutiva do índice e o menor nível desde agosto de 2021.

EUA

Nos EUA, os mercados operam sem uma tendência clara, marcados pela incerteza sobre as políticas do governo Trump e aguardando os resultados da Nvidia, que serão divulgados amanhã. 

O papel da Nvidia (NVDA) recuou 2,16%, pressionando o setor de semicondutores, após declarações da nova administração dos EUA sobre restrições à indústria chinesa de chips.

Além disso, as preocupações com tarifas comerciais, o enfraquecimento da economia e mudanças nas regras de propriedade de empresas estrangeiras nas bolsas americanas também afetam o sentimento do mercado.

Dentro do S&P 500, os setores de consumo básico (+1,61%) e imobiliário (+1,11%) registraram os maiores avanços, beneficiados pela queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto consumo discricionário (-1,85%) e comunicação (-1,76%) lideraram as perdas.

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