Setor de criptomoedas aposta em avanços regulatórios com governo Trump

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O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos reacendeu as esperanças do setor de criptomoedas em torno de uma regulamentação mais clara e favorável. Após anos de incertezas e embates com a administração anterior, líderes de empresas como Coinbase, Binance e Circle demonstram otimismo quanto às mudanças previstas para este ano, que podem impulsionar o mercado norte-americano de ativos digitais.

Na última terça-feira, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) anunciou a criação de uma “força-tarefa de criptomoedas”. Essa iniciativa busca estruturar um marco regulatório abrangente para o setor, tratando de temas como o registro de moedas, a emissão de tokens e a gestão de ativos digitais. A medida, vista como um divisor de águas, promete trazer segurança jurídica e atratividade para investidores e empresas do segmento.

O mercado de criptomoedas enfrentou desafios significativos nos últimos anos, marcados por uma postura rigorosa de regulação e ações punitivas contra grandes players do setor. Empresas como Coinbase e Binance frequentemente criticaram a falta de clareza regulatória, que prejudicou o desenvolvimento de iniciativas e afastou investimentos.

Nos EUA, o debate sobre a regulamentação de criptomoedas ganhou força após o colapso de algumas exchanges e a intensificação de fraudes envolvendo ativos digitais. A ausência de normas claras dificultava a separação entre empresas idôneas e práticas fraudulentas, o que ampliava a desconfiança do mercado tradicional e das autoridades.

O cenário começou a mudar com a recente reabertura do diálogo entre o setor privado e o governo. A volta de Trump, que já expressou apoio ao bitcoin, é vista como um fator decisivo para a consolidação de regras mais equilibradas e para o incentivo à inovação no setor.

Criptomoedas

Uma criptomoeda é uma forma de dinheiro digital descentralizado que utiliza a tecnologia blockchain para registrar transações de forma segura, transparente e imutável. Diferente das moedas tradicionais, como o real ou o dólar, as criptomoedas não são controladas por bancos centrais ou governos, sendo gerenciadas por uma rede de computadores que valida as operações por meio de métodos como a mineração ou a prova de participação.

O bitcoin, criado em 2009, foi a primeira criptomoeda e é, até hoje, a mais conhecida. No entanto, existem milhares de outras criptomoedas no mercado, como Ethereum, Binance Coin e Cardano, que oferecem funcionalidades diversas, desde contratos inteligentes até soluções para o setor financeiro. Uma de suas principais características é a possibilidade de realizar transações globais rápidas, com custos reduzidos e sem intermediários, o que tem atraído investidores, empresas e desenvolvedores em busca de inovação e novas oportunidades econômicas.

(Com Agências Internacionais).

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