Com o avanço da IA, bancos podem cortar até 200 mil empregos

Com o progresso acelerado da inteligência artificial (IA), o setor bancário global enfrenta uma potencial redução de cerca de 200 mil empregos nos próximos três a cinco anos.

Instituições renomadas, como Citigroup, JPMorgan Chase & Co e Goldman Sachs, são algumas das mais impactadas pela transformação digital iminente.

A Bloomberg Intelligence destaca que tal mudança se dará principalmente em funções administrativas e operacionais, conhecidas como back office e middle office, que são suscetíveis à automação. Essa tendência reflete um movimento mais amplo em direção à eficiência e reestruturação do trabalho.

Apesar do cenário desafiador, a IA não vai eliminar completamente os empregos, mas trará uma transformação estrutural que promete redefinir o modo como as tarefas são executadas.

Essa transformação busca, assim, aumentar a produtividade e a receita em até 5%, conforme esperam 80% dos executivos entrevistados.

Inteligência artificial promete impactar fortemente o setor bancário – Imagem: reprodução/Sergei Tokmakov/Pixabay

Mudanças estruturais esperadas

O estudo revela que a automatização, impulsionada pela IA, afetará predominantemente atividades repetitivas e de rotina. Entretanto, a expectativa é de uma reorganização das funções, em vez de uma substituição total dos trabalhadores.

Essa mudança estrutural deve trazer uma maior eficiência e um impacto positivo nos lucros antes de impostos, que podem crescer entre 12% e 17%.

De acordo com relatórios do Citigroup, cerca de 54% dos empregos no setor bancário estão em risco de automação. Essa categoria inclui posições que envolvem tarefas administrativas e a prestação de serviços ao cliente, nas quais a tecnologia é capaz de substituir atividades humanas com eficiência.

Visões dos executivos e perspectivas futuras

Os executivos do setor bancário veem na IA generativa uma oportunidade de melhorar a produtividade e a rentabilidade.

Essa tecnologia, que pode gerar conteúdo e resolver problemas autonomamente, surge como uma ferramenta valiosa para enfrentar desafios futuros, integrando-se ao ambiente de trabalho de forma complementar, e não como uma substituição completa de funções.

Portanto, conclui-se que, embora a tecnologia prometa avanços significativos, a transição para um modelo mais automatizado deve ser equilibrada com a reconfiguração das funções. Dessa forma, busca-se não apenas a eficiência, mas também a sustentabilidade no ambiente de trabalho bancário global.

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