Bolsas de NY fecham em queda com baixo apetite ao risco e aumento de auxílio-desemprego

As bolsas de Nova York fecharam em queda, perdendo força no fim da sessão, após rondarem a estabilidade mais cedo em meio a afirmações do diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, sinalizando vários cortes de juros ainda neste ano. As incertezas políticas com o novo governo de Donald Trump incentivaram a busca por ativos de segurança, prejudicando o mercado de renda variável. Os investidores também se mantiveram de olho em nova rodada de balanços corporativos e nos dados, com vendas no varejo dos EUA aquém do esperado e aumento do número de pedidos de auxílio-desemprego.

O índice Nasdaq amargou a maior queda, de 0,89%, a 19.338,29 pontos. O S&P 500 recuou 0,21%, a 5.937,34 pontos; enquanto o Dow Jones cedeu 0,16%, a 43.153,13 pontos.

Na visão do MUFG, as incertezas acerca do retorno do presidente republicano à Casa Branca incentivam a busca maior por ativos de segurança no curto prazo, e não por ativos de risco maior. “As commodities atuam como uma proteção crítica contra a inflação e esperamos uma série de choques inflacionários induzidos pela política de Trump”, cita o banco.

Em destaque, os American Depositary Receipts (ADR) da Taiwan Semiconductor subiram 4,09%, após o lucro da fabricante de semicondutores superar expectativas. Pelo mesmo motivo, os papéis da Morgan Stanley avançaram 4,03%. Mesmo com desempenho positivo no balanço, as ações do Bank of America fecharam em queda (-0,98%).

Já a Apple viu suas ações despencarem 4,04%, depois de a empresa perder a liderança na venda de smartphones na China, mercado-chave para a empresa. A Amazon (-1,20%), Alphabet (-1,35%) e Microsoft (-0,41%) terminaram o dia em queda. Com planos de Trump de suspender o banimento do TikTok nos EUA, as ações da Meta recuaram 0,94%.

No setor aéreo, os papéis da Southwest recuaram 1,95% depois que o Departamento de Transportes dos EUA abriu um processo contra a empresa por atrasos frequentes em voos.

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