Lula indica 3 novos diretores para BC; veja quem são

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BC / Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhará na próxima semana uma mensagem ao Senado Federal com a indicação de três novos diretores para o BC (Banco Central). A informação foi divulgada pela autarquia nesta sexta-feira (29).

Os indicados pelo presidente Lula deverão ser sabatinados pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e aprovados pelo plenário do Senado. Caso sejam confirmados, assumirão os cargos de diretores do BC a partir de 1º de janeiro de 2025.

Conheça os indicados por Lula :

  • Nilson José Schneider David: atualmente é chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco. Segundo o BC, ele possui “grande experiência” no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
  • Izabela Moreira Correa: servidora do BC desde 2006 e atual Secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e possui doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (2017). É mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro.
  • Gilneu Francisco Astolfi Vivan: servidor do BC desde 1994, atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro. É mestre e bacharel em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vivan já atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional e representou o Brasil em diversos grupos internacionais.

Essas nomeações são estratégicas para o governo Lula e refletem a busca por fortalecer a atuação do BC com profissionais experientes em suas áreas de competência.

BC: superávit primário de R$ 36,9 bi foi o maior para outubro desde 2016

superávit primário do setor público consolidado alcançou R$ 36,9 bilhões em outubro, o maior valor registrado para o mês desde 2016, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo BC (Banco Central).

O principal impulso veio do superávit do governo central — que inclui União, Previdência e BC —, que somou R$ 39,1 bilhões. Já os governos regionais apresentaram um déficit de R$ 1,9 bilhão, inferior aos R$ 3,9 bilhões registrados no mesmo mês de 2023.

As estatais, por sua vez, contabilizaram um déficit de R$ 360 milhões em outubro, menor que os R$ 805 milhões observados no mesmo período do ano passado.

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