Drone brasileiro vigia garimpeiros em terras indígenas

A empresa Xmobots desenvolveu o drone brasileiro Nauru 500C ISR, capaz de monitorar garimpeiros em território Yanomami. Desenvolvido no interior de São Paulo, a aeronave combate o garimpo ilegal nos territórios indígenas, sendo um dos primeiros modelos a receber autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voar no período noturno.

O drone brasileiro Nauru 500C ISR possui diversas câmeras e sensores ao redor do seu corpo. Atualmente, ele atua sobre território Yanomami, investigando as regiões de Roraima e Amazonas. No segmento de drones, o brasil começou fortes investimentos no setor. O nosso país utiliza as aeronaves para reflorestamento no Rio de Janeiro e também quer transformar a agricultura

Drone brasileiro Nauro 500C ISR é capaz de identificar pessoas durante a noite

Com alta tecnologia nos sensores, o drone brasileiro Nauru 500C ISR é capaz de identificar alvos durante a noite. Além disso, ele utiliza sistema híbrido de combustível e bateria e possui autonomia para voos de 60 km. De acordo com a Xmobots, o drone pesa 25 quilos e alcança voos de até 120 metros de altitude.

A nomenclatura ISR no nome do drone brasileiro significa: Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. Sua principal função é identificar pessoas, barcos e carros, que possam estar atuando no garimpo ilegal. Para finalizar, a aeronave também é um modelo eVTOL capaz de pousar e decolar na vertical (lembrando que ele também usa combustível e não é só elétrico).

Xmobots também quer estrear primeiro drone de combate

Além do drone brasileiro para realizar o monitoramento de terras indígenas, a Xmobots desenvolve o Nauru 1000C. Anteriormente utilizado para missões de monitoramento, o Exército Brasileiro quer adaptar a aeronave e utiliza-la em missões de combate.

“Em 2024, avançamos para a fase de testes, e em 2025 está prevista a integração final, culminando com o primeiro disparo de míssil realizado por um drone brasileiro

Giobani Amiant – CEO Xmobots

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O CEO da Xmobots, Giobani Amiant, afirma que o drone brasileiro de combate Nauru 1000C avança o desenvolvimento. “Em 2024, avançamos para a fase de testes, e em 2025 está prevista a integração final, culminando com o primeiro disparo de míssil realizado por um drone brasileiro“.

O drobe Nauru 1000C terá autonomia de 10 horas e poderá voar em velocidades de até 110 km/h. Diferente do Nauru 500 ISC, o objetivo do modelo de combate será coibir as ações do garimpo ilegal. Atualmente, não há previsão de quando ele entrará em funcionamento, mas os testes iniciais mostraram bons sinais.

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Fonte: Xmobots