FTC investiga Uber por forçar assinaturas

A Federal Trade Commission (FTC) iniciou uma nova investigação sobre a Uber, desta vez focando nas políticas de assinatura do programa Uber One, conforme reportagem da Bloomberg. A investigação, aberta no início deste ano, surge após reclamações de consumidores que alegam terem sido inscritos no serviço sem autorização prévia.

De acordo com documentos obtidos pela Bloomberg, os usuários também relataram dificuldades significativas para cancelar suas assinaturas, levantando preocupações sobre as práticas comerciais da empresa.

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Em resposta às alegações, Noah Edwardsen, representante da Uber, defendeu as políticas da empresa, afirmando que o processo de cancelamento do Uber One segue rigorosamente as normas legais. Segundo ele, a maioria dos usuários consegue cancelar a assinatura em menos de 20 segundos através do aplicativo.

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Contexto regulatório atual

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A investigação ganha relevância especial considerando que, no início de 2024, a FTC implementou a regra “click to cancel”, que determina que as empresas devem oferecer um processo de cancelamento tão simples quanto o de adesão aos serviços de assinatura.

Vale ressaltar que outras gigantes do mercado também enfrentaram questionamentos similares. No último ano, tanto a Amazon quanto a Adobe foram processadas pela FTC por questões relacionadas a seus produtos de assinatura.

Histórico de investigações das assinaturas da Uber

Esta não é a primeira vez que a Uber enfrenta investigações da FTC. Em 2017, a empresa chegou a um acordo com a agência reguladora após questionamentos sobre exageros nas projeções de renda apresentadas aos motoristas durante o processo de recrutamento.

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Além disso, em 2018, a empresa estabeleceu outro acordo relacionado a uma violação de dados e má conduta na tentativa de encobrir a dimensão do problema.

A atual investigação representa mais um capítulo na relação entre a Uber e os órgãos reguladores, destacando a crescente atenção das autoridades às práticas de assinatura digital e proteção ao consumidor no mercado americano.

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Fonte: Bloomberg

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