Bancos podem cobrar taxa no Pix? Conheça as regras e evite surpresas

O Pix, sistema de pagamentos lançado pelo Banco Central, tem transformado a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Desde sua implementação, vem conquistando usuários por sua eficiência e gratuidade nas operações do dia a dia.

Em 2023, quase 42 bilhões de operações foram realizadas por meio do sistema, superando os tradicionais métodos de pagamento. Entretanto, dúvidas sobre possíveis taxas ainda persistem.

Quando o Pix é cobrado?

Apesar de a maioria das operações ser gratuita para pessoas físicas, determinadas circunstâncias podem gerar cobranças.

Essas situações incluem o uso do Pix em operações de crédito e transações com fins comerciais. Compreender as regras evita surpresas indesejadas ao utilizar essa ferramenta.

Operações de crédito

No contexto de crédito, o uso do Pix pode acarretar tarifas. Quando utilizado para pagar empréstimos, as instituições financeiras aplicam taxas semelhantes às de créditos tradicionais.

Portanto, é importante estar ciente dessas cobranças ao optar por essa modalidade.

Pix Saque e Pix Troco

O Pix Saque e o Pix Troco permitem a retirada de dinheiro em estabelecimentos comerciais, mas podem ter custos associados.

No PicPay, por exemplo, são permitidos até oito saques gratuitos por mês. A partir do nono, uma taxa de R$ 7,90 é aplicada, sendo o ciclo renovado mensalmente.

Taxas para empresas

Empresas que usam o Pix para pagamentos enfrentam diferentes regras. No PicPay Negócios, algumas transações são isentas de tarifas, como transferências via chaves Pix ou QR Code gerados no app.

Entretanto, outras operações, como recebimentos via link de pagamento, estão sujeitas a uma tarifa de 0,99%.

Uso da maquininha de cartão

O uso do Pix na maquininha de cartão também pode acarretar custos, dependendo do plano. No plano “PicPay à Vista”, por exemplo, a taxa é de 0,65%. Contudo, há uma promoção que oferece isenção por dois meses.

A preocupação com a possível taxação do Pix no futuro é compreensível. No entanto, o Banco Central assegura que o modelo gratuito para transferências entre pessoas físicas deve permanecer.

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