Banco do Brasil: Polícia investiga fraudes de R$ 40 mi

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Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, realizaram dia 21 uma operação no Rio de Janeiro contra uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias. O grupo teria causado um prejuízo superior a R$ 40 milhões ao Banco do Brasil (BBAS3). Esta ação marca a quarta fase da operação, iniciada após a detecção e comunicação do golpe à polícia.

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão contra 11 suspeitos nas zonas Norte e Oeste do Rio, além de Niterói e São Gonçalo. Durante a operação, os agentes apreenderam seis celulares, dois notebooks, três CPUs, seis cartões de memória, cinco pen drives, três HDs externos e 32 cartões magnéticos.

As investigações revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos para acessar os sistemas internos de agências bancárias, obtendo dados sigilosos de clientes e manipulando essas informações para cometer fraudes financeiras. Desde dezembro de 2023, ataques foram identificados em agências no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de unidades em Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.

Banco do Brasil (BBAS3): investigação interna

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que a operação é um desdobramento de uma investigação interna iniciada em julho, que identificou irregularidades e as comunicou às autoridades. O banco destacou que possui processos para monitorar e apurar fraudes, já adotou as providências cabíveis e colabora com as investigações.

Segundo o Gaeco, os investigados são alvo da operação “Chave Mestra”, que apura os crimes de organização criminosa e invasão de dispositivos de informática. As investigações tiveram início com informações levantadas pela Unidade de Segurança Institucional do Banco do Brasil. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

A 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital, a pedido do MPRJ, expediu os mandados de busca e apreensão. As apurações apontam que o grupo operava de forma estruturada, com funções específicas entre aliciadores, aliciados, instaladores, operadores financeiros e líderes. Em apenas oito meses, os investigados invadiram sistemas de segurança de diversas agências do Banco do Brasil, causando prejuízos milionários.

(Com Agência Brasil).

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