Bluesky dispara em popularidade e resgata nostalgia do “antigo Twitter”

Com uma aceleração impressionante nas últimas semanas, o Bluesky emerge como uma alternativa promissora para usuários que sentem falta do formato tradicional do Twitter, registrando um crescimento exponencial em sua base de usuários.

A plataforma atingiu o topo das lojas de aplicativos da Apple e Google, conquistando a marca de 18,3 milhões de usuários registrados. Embora ainda distante dos números do X (antigo Twitter) e do Threads, que contam com 259 milhões e 275 milhões de usuários ativos, respectivamente, o crescimento é notável.

Dados da Similarweb, empresa de inteligência de mercado digital, revelam que os usuários ativos diários do aplicativo móvel Bluesky nos EUA aumentaram 73% na semana após as eleições americanas.

O empresário bilionário Mark Cuban anunciou sua migração para o Bluesky como sua principal plataforma de mídia social. Com 384.700 seguidores na rede, ele destaca a melhoria diária na variedade de conteúdo e engajamento.

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Bluesky resgata antigo Twitter

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Uma das principais características que atraem os usuários é a semelhança com o “antigo Twitter”, incluindo linha do tempo em ordem cronológica reversa, menos discurso de ódio e desinformação.

Segundo Jonathan Bellack, diretor do Laboratório de Mídia Social Aplicada de Harvard, o Bluesky finalmente alcançou o “efeito de rede”, atingindo uma massa crítica de usuários que não se sentem mais isolados ao fazer a mudança.

A plataforma registrou um aumento impressionante de 119% nos usuários ativos diários após as eleições americanas, enquanto o X permaneceu estagnado e o Threads cresceu 8%, segundo dados da Sensor Tower.

Um porta-voz do Bluesky enfatizou que o objetivo é oferecer aos usuários mais escolha e independência, destacando os altos níveis de engajamento entre pessoas reais e a diversão que retornou à experiência social online.

Apesar do crescimento expressivo, a plataforma enfrenta desafios. A ausência de anunciantes é notável, e nem todos veem com bons olhos a similaridade com o Twitter pré-Musk, incluindo Jack Dorsey, cofundador de ambas as plataformas.

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