Dona do Facebook vai comprar parte da Ray-Ban

A Meta, conhecida por ser proprietária do Facebook, está em negociações para adquirir uma parcela da EssilorLuxottica. A empresa é conhecida por ser a maior fabricante de óculos do mundo. A informação foi confirmada pelo CEO da EssilorLuxottica, Francesco Milleri, em uma conferência com analistas na última quinta-feira.

Francesco Milleri destacou que, após anos de parceria e desenvolvimento conjunto de produtos como os óculos inteligentes Ray Ban-Meta, a Meta mostra um interesse contínuo em aprofundar seu investimento na área de tecnologia wearable.

As empresas já atuaram juntas em outras oportunidades. A colaboração anterior entre as duas culminou no lançamento dos óculos inteligentes em 2021, que possuem funcionalidades como captura de fotos e vídeos, reprodução de música e capacidade de fazer chamadas.

O Financial Times inicialmente reportou este interesse da Meta em adquirir até 5% de participação na EssilorLuxottica. Dessa forma, impulsionou um aumento de 8,1% no valor das ações da fabricante de óculos na bolsa de Paris, marcando a maior alta em mais de dois anos.

Os óculos mais recentes produzidos pela parceria incluem o MetaAI. Ele é um assistente de inteligência artificial que promete enriquecer a interatividade do usuário com a tecnologia vestível.

Ray-Ban reportou lucro antes da compra da Meta

Além disso, conforme apontado por Milleri, a Meta faria a potencial aquisição de participação por meio da compra de ações no mercado. Contudo, ainda não divulgaram detalhes específicos sobre o percentual de participação e o cronograma da operação.

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Enquanto a Meta avança em sua estratégia para dominar o mercado de realidade aumentada e virtual, outros competidores como a Snap e a Apple também estão desenvolvendo e testando suas próprias tecnologias em óculos inteligentes. A Apple, por exemplo, lançou o Vision Pro no início deste ano, marcando sua entrada nesse segmento competitivo.

A EssilorLuxottica reportou um lucro líquido ajustado de 1,75 bilhão de euros no primeiro semestre. Assim, representa um aumento de 10,6% em relação ao ano anterior, com as receitas alinhadas às expectativas dos analistas em 13,3 bilhões de euros.

Fonte: Bloomberg

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