‘Rivais’ do Ozempic? conheça similares usados para emagrecer

Ozempic
Foto: Divulgação

O mundo todo tem experienciado um boom na demanda por medicamentos para o tratamento de obesidade e diabetes tipo 2. O Ozempic, da fabricante dinamarquesa Novo Nordisk, é o mais famoso no Brasil, mas há similares, como Mounjaro, Rybelsus e a mais nova aposta do mercado brasileiro, o Wegovy.

Entre as características em comum dos medicamentos, estão a eficácia comprovada para o tratamento de diabetes, a necessidade de acompanhamento médico para utilizá-los e os efeitos colaterais. Além disso, os quatro foram popularizados a partir do uso para fins estéticos – questionado por muitos especialistas.

Mas e quanto as diferenças? Elas existem, e vão desde as substâncias que compõem os fármacos aos preços.

Entenda as principais diferenças entre o Ozempic e seus pares

Ozempic

Apesar de ter sido aprovado pela Anvisa (Agência) em 20218 para o tratamento de diabetes tipo 2, o Ozempic bombou no Brasil em meados de 2022, com o uso para emagrecimento. Tão logo, a medicação passou a ser a queridinha dos artistas.

O bilionário Elon Musk, a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras brasileiras Jojo Toddynho e Luiza Possi são alguns dos famosos que já anunciaram publicamente o uso da medicamento – que não é indicado para menores de 18 anos.

O Ozempic tem como princípio ativo a semaglutida e é vendido na forma de injeção subcutânea, que deve ser aplicada semanalmente por quatro a seis semanas. Os preços variam entre R$ 929 a R$ 1299 por caneta, a depender da dosagem, programas de desconto ou planos de saúde.

Wegovy

A mais nova aposta do mercado brasileiro é o Wegovy, considerado “irmão” do Ozempic. O medicamento foi aprovado pela Anvisa em 2023 e chegou às farmácias este mês.

As similaridades com o Ozempic são muitas: ambos são injetáveis, têm a semaglutida como princípio ativo e são fabricados pela mesma empresa. O Wegovy, no entanto, também é oferecido em doses mais altas – de 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 1,7mg e 2,4mg.

Tido como mais potente do que o Ozempic para a perda de peso, o próprio fabricante do produto ressalta que ele não é indicado para uso a curto prazo. Ou seja, o Wegovy é seguro apenas para tratamentos de diabetes, obesidade e sobrepeso associado a alguma comorbidade.

De acordo com apuração do Estadão, o medicamente pode ser encontrado pela faixa de preço entre R$ 1227 e R$ 2366, a depender da dosagem.

Rybelsus

O outro irmão do Ozempic é o Rybelsus, também composto pela semaglutida. Este, porém, é a versão em comprimidos para ingestão oral, diariamente. A aprovação pela Anvisa aconteceu em 2020.

A indicação é a mesma: tratamente de diabetes tipo 2. De acordo com a fabricante, há evidências de que o Rybelsus oferece melhora na perda de peso. Porém, estudos dão conta de, devido à forma de absorção da semaglutida, o Rybelsus não é tão eficaz para emagrecimento quanto os outros dois.

Nas farmácias brasileiras, o medicamente pode ser encontrado na faixa de preço entre R$ 550 e R$ 818,27.

Mounjaro

Já o Mounjaro, da farmacêutica Eli Lilly, é um parente mais distante dos demais. Isso porque, apesar de ser injetável, atuar no tratamento para diabetes tipo 2, o seu princípio ativo é a tirzepatida.

Dos quatro, ele também é o único que ainda não está sendo comercializado no Brasil. Segundo CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão que regula o preço de fármacos no Brasil, o Mounjaro pode variar de US$ 1135 e US$ 4009.

Em São Paulo, o valor mínimo serão de R$ 1422 e o máximo, R$ 3791.

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